Limited, yet competitive! [PT/EN]

Limitação.

Essa é uma palavra que nos causa uma certa comoção negativa em vários aspectos. Está associada a limites e até onde podemos ir ou fazer e em Splinterlands não é diferente. Limitações são causadas pelas regras de batalha e cabe a nós uma única coisa, encontrar a melhor saída. Não é por que existe limitações que não podemos encontrar maneiras de passar por elas e obter um bom desempenho, claro, você precisa seguir o que ela determina, mas como diz uma frase que gosto bastante: é necessário dança conforme o ritmo da música.

Apesar de algumas regras combinadas parecerem loucura, em Splinterlands isso causa uma certa diversão para mim e uma oportunidade de usar certos tipos de monstros e summoners que normalmente não uso, é uma forma também de testar algumas combinações. Claro, algumas oportunidades para isso é o que não vai faltar, mas existem ocasiões que não existe outro caminho a não ser seguir o contexto e esse contexto poder mesmo a previsibilidade.

Eu não gosto de dizer que escolher monstro para um deck seja como uma receita de bolo, mas convenhamos que algumas condições ou disponibilidade causa isso. Se você olhar para o elemento água por exemplo, verá as pessoas usando basicamente sempre os mesmo monstros e summoners com algumas leves variações. Claro, esse é um elemento muito forte e talvez o mais forte que temos atualmente para várias ocasiões diferentes e algumas "carta marcadas" sempre estarão por ali.

Como falo também em algumas ocasiões por aqui, eu sempre tento "sair da caixinha" e tento algo novo, mas nem sempre isso pode ser feito. Mas a batalha que trouxe hoje exigiu um certo graus de criatividade e pensar nos problemas que eu poderia ter me rendeu uma boa vitória e apesar de em algumas situações a previsibilidade por esse elemento acontecer, ainda sim é necessário usa-lo, é um bom recurso. Então sem mais delongas, vamos ver como foi a batalha de hoje com suas limitações, porém, bem competitivo!

Para assistir essa batalha, clique aqui

Alguns pontos a serem mencionados sobre essa batalha:

• Essa batalha prometia ser muito dinâmica e rápida, afinal, apesar de limitada no sentido de monstros e suas quantidade de mana, a habilidade Blast estaria presente em todos os monstros por causa da regra vigente. Então para isso, seria interessante ter monstros que atacassem em lugares distintos e que fossem rápidos. A regra limitava a escolha dos monstros mas a quantidade de mana era mais do que suficiente para isso acontecer.

• Apesar de parecer bem óbvio, apenas eu escolho o elemento água enquanto meu adversário escolhe o elemento morte. É um forma interessante de lidar com essa regra presente, o elemento morte possui algumas boas alternativas mas não foi uma boa escolha e agradeço por isso. Eu escolho mais velocidade e escudos protetores.

• Xenith Monk foi escolha de ambos os jogadores e porquê não? É um monstro que possui bom ataque, boa quantidade de vida, possui características interessantes contra ataques mágicos, pode se curar e ainda tem um custo de mana adequado para essa situação.

• A minha linha de trás começa com o que eu gosto de chamar de essenciais caso as coisas deem errado. O motivo é que monstros que vem logo depois da posição de tank, devem de alguma forma suprir a necessidade de ser um tank caso o tank principal seja derrotado. Claro, eles precisam ter outras utilidades enquanto isso não acontece. O tank imediato possui uma proteção contra os danos causados pelo Blast e Dr. Blight é útil de várias maneiras que você já sabe qual é.

• Meu trio de monstro final é a minha verdadeira aposta ofensiva, na verdade apenas dois mas acho que você entendeu. Esses dois vão atacar o último monstro inimigo e por ali causar danos críticos em posições mais frágeis da composição inimiga e resvalar os danos adjacentes causados por Blast. O ponto chave sobre isso é que o monstro entre esse dois vai ajudar de duas formas: Frear possíveis danos causados por essa estratégia inimiga e potencializar danos passivos de monstros mágicos que ataque meu tank. Ótima estratégia, certo?

Eu começo a batalha em uma desvantagem gritante quando perco meu tank principal, mas se lembra que eu estava preparado para isso? Então essa foi a chave certa para destrancar a saída de um problema, já que eu precisava de tempo para que meus monstros Sneak pudessem fazer seu trabalho e ir minando as forças inimigas pela linha de trás.

Deu certo, depois de alguns rounds, não somente esse monstros da linha de trás foram derrotados mas também o tank inimigo. Depois disso, não teria mais escapatória, eu ainda possuía um time bem forte enquanto meu oponente ia perdendo força de pouco a pouco.

Essa foi uma batalha bem interessante, previsível e de um cunho ofensivo que não poderia ser desperdiçado e apesar de existir um padrão do que poderia ser usado, meu oponente não o explorou e acabou sendo derrotado! Apesar das limitações é necessário criatividade e inteligência para explorar as melhores saídas e, não estou falando apenas sobre Splinterlands... Até a próxima!

[EN]

Hello Splinters, welcome back!

Limitation.

This is a word that causes us a certain negative emotion in several aspects. It is associated with limits and how far we can go or do, and in Splinterlands it is no different. Limitations are caused by the rules of battle and it is up to us to do one thing, find the best way out. Just because there are limitations does not mean we cannot find ways to overcome them and perform well, of course, you need to follow what it determines, but as a phrase I really like says: you have to dance to the rhythm of the music.

Although some of the combined rules may seem crazy, in Splinterlands this is quite fun for me and an opportunity to use certain types of monsters and summoners that I don't normally use. It's also a way to test out some combinations. Of course, there will be plenty of opportunities for this, but there are times when there is no other way than to follow the context, and this context can even lead to predictability.

I don't like to say that choosing a monster for a deck is like a cake recipe, but let's face it, some conditions or availability cause this. If you look at the water element, for example, you'll see people basically always using the same monsters and summoners with some slight variations. Of course, this is a very strong element and perhaps the strongest we currently have for many different occasions, and some "marked cards" will always be there.

As I also say on some occasions here, I always try to "think outside the box" and try something new, but this can't always be done. But the battle that I brought today required a certain degree of creativity and thinking about the problems that I could have gave me a good victory and despite the fact that in some situations the predictability of this element happens, it is still necessary to use it, it is a good resource. So without further ado, let's see how today's battle went with its limitations, but very competitive!

To watch this battle, click here

Some points to mention about this battle:

• This battle promised to be very dynamic and fast, after all, despite being limited in terms of monsters and their amount of mana, the Blast ability would be present in all monsters because of the current rule. So for this, it would be interesting to have monsters that attacked in different places and that were fast. The rule limited the choice of monsters but the amount of mana was more than enough for this to happen.

• Although it may seem obvious, only I choose the water element while my opponent chooses the death element. It's an interesting way to deal with this current rule, the death element has some good alternatives but it wasn't a good choice and I'm grateful for that. I choose more speed and protective shields.

• Xenith Monk was chosen by both players and why not? It's a monster that has a good attack, a good amount of life, has interesting characteristics against magical attacks, can heal itself and still has a mana cost suitable for this situation.

• My backline starts with what I like to call essentials in case things go wrong. The reason is that monsters that come right after the tank position must somehow fulfill the need to be a tank in case the main tank is defeated. Of course, they need to have other uses while this doesn't happen. The immediate tank has protection against damage caused by Blast and Dr. Blight is useful in several ways that you already know what they are.

• My final monster trio is my real offensive bet, actually just two but I think you get the idea. These two will attack the last enemy monster and from there cause critical damage in weaker positions of the enemy composition and deflect adjacent damage caused by Blast. The key point about this is that the monster between these two will help in two ways: Stop possible damage caused by this enemy strategy and enhance passive damage from magic monsters that attack my tank.Great strategy, right?

I start the battle at a huge disadvantage when I lose my main tank, but remember that I was prepared for this? So this was the right key to unlock the way out of a problem, since I needed time for my Sneak monsters to do their job and start chipping away at the enemy forces from the back line.

It worked, after a few rounds, not only these monsters in the back line were defeated but also the enemy tank. After that, there was no escape, I still had a very strong team while my opponent was losing strength little by little.

This was a very interesting battle, predictable and with an offensive nature that could not be wasted and despite there being a pattern of what could be used, my opponent did not explore it and ended up being defeated! Despite the limitations, creativity and intelligence are needed to explore the best solutions, and I'm not just talking about Splinterlands... Until next time!