Exhausted. That’s it.

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[EN]

Some weeks feel like an entire month—or even a year. This is one of them. My body feels heavy, my mind won’t stop, and the exhaustion lingers from the moment I wake up until I go to bed. The problem is that when I finally lie down, sleep doesn’t come easily—and it’s been even worse now that I’m tapering off my medication, the one that used to help me sleep better. I just lie there, staring at the ceiling, replaying the day, thinking about what still needs to be done, what was left unfinished, what went wrong.

I know I can’t be in control of everything, but sometimes I just want a break. A day with no demands, no pending tasks, no feeling like time is slipping through my fingers while I struggle to keep up. The weight of the days is starting to pile up again—on my back, on my shoulders, in my tired eyes. Sometimes, it’s just too much. The exhaustion wins.

And the worst part is, it’s not just physical—in fact, it’s barely physical. The mental exhaustion is what weighs the most. So many things happening at once, so many responsibilities, so much to solve, to manage, that even taking a deep breath feels like a complicated task. I feel drained, depleted. I just wanted to press pause. And I barely even hit play again—I just got back from vacation last Tuesday. Today, I felt like silencing everything around me, disappearing for a few hours, without guilt, without worry, without that inner voice reminding me of the thousand things I should be doing. And I was doing them—after all, I’m on duty.

Maybe tomorrow will feel better. Or Tuesday, on my day off. But today, just for today, I want to allow myself this moment to vent without needing a solution. Just to feel, accept the exhaustion, and maybe, somehow, find a little relief in it.

_{All the content is of my authorship.}

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[PT]

Tem semanas que parecem um mês inteiro - ou um ano. Essa é uma delas. O corpo pesa, a cabeça não para, e a sensação de exaustão se arrasta do momento em que acordo até a hora de dormir. O problema é que, quando finalmente deito, o sono não vem direito - e tem sido pior agora com o desmame da minha medicação que usava para dormir melhor. Fico ali, olhando para o teto, revivendo o dia, pensando no que ainda precisa ser feito, no que ficou pela metade, no que não deu certo.

Eu sei que não dá pra estar no controle de tudo, mas às vezes eu queria só um respiro. Um dia sem cobranças, sem pendências, sem sentir que o tempo escorre pelos dedos e eu mal consigo acompanhá-lo. O peso dos dias está voltando a se acumular nas minhas costas, nos meus ombros, no meu olhar cansado. Tem horas que simplesmente não dá. O cansaço vence.

E o pior é que não é só físico - aliás, o físico quase não é. O mental é o que mais pesa. São tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, tantas responsabilidades, tanta coisa para resolver, para administrar, que até respirar fundo parece uma tarefa complicada. Me sinto sugada, drenada. Só queria apertar um pause. E eu mal apertei o play de novo, acabei de voltar das férias na última terça. Hoje eu tive vontade de silenciar tudo ao redor, sumir por umas horas, sem culpa, sem preocupação, sem aquela voz interna me lembrando das mil coisas que eu deveria estar fazendo. E estava fazendo, afinal, estou de plantão.

Talvez amanhã já pareça melhor. Ou na terça, com a minha folga. Mas hoje, só hoje, eu queria me permitir esse desabafo sem precisar de solução. Só sentir, aceitar o cansaço e, quem sabe, encontrar algum alívio nisso.

_{Todo o conteúdo é de minha autoria.}

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