Sustainable living starts at home [EN/PT]

Se preferir ler esse conteúdo em Português, clique aqui.

$1


[EN]

Recycling here in my region is a kind of weekly ritual. Not the kind we do out of obligation, but something almost symbolic—like tending to plants or taking the dogs for a walk. Every Friday—except on holidays—the recycling truck comes down my street. It’s funny to think a truck could represent something so positive. But it does.

It’s not like I’ve always been someone concerned about recyclable waste. In fact, I used to be pretty careless about it. I thought it was complicated, bureaucratic, maybe even pointless. Especially in the city I used to live in, which didn’t have a recycling collection system. But over time—and maybe with the maturity life demands from us with every bump in the road—I realized that recycling, no matter how small it seems, is a form of respect. Respect for others, for nature, and even for future generations. A choice that, made silently within the home, echoes far beyond the front gate.

When I started working from home, I had more time to notice the little things in my routine. The amount of packaging left behind by a simple Japanese food delivery, for example. In the beginning, I would throw everything into any random bag and hope that fate would take care of the guilt I wasn’t addressing. But then I saw an old man rummaging through the recycling bins with torn gloves and tired eyes. He sorted plastics with an almost professional speed. That made me rethink a few things. I realized that, for many people, what I was discarding without a second thought was their livelihood. It was dignity. It was hard, invisible, but essential work.

Since then, I’ve been sorting my waste more carefully. Paper, plastic, glass, and metal each have their own little corner in my home. The supermarket bags—which I now try to avoid as much as possible—are used solely to store recyclables before Friday. It’s almost like a strategy game to make everything fit into a system that works. And, strangely enough, this attention has started to influence other areas of my life: more conscious consumption, more sustainable choices, less waste.

The collection on my street is punctual. Sometimes even more than most people. Every Friday, without fail, we place the bags on the sidewalk, and there’s that feeling of a mission accomplished. When I hear the sound of the truck, I know I’m doing my part, even if it’s just a small one. I’m no hero for the planet—far from it—but I try my best not to be a villain.

Some weeks, we produce more trash than we’d like. Especially when life speeds up and time slips through our fingers. In those moments, we have to compensate in other ways. Cooking more at home, reusing glass jars, giving packaging a creative new purpose. I once even used a cardboard box as an improvised planter for a young seedling. And when that seedling sprouted, I realized that even what seems disposable can give life. It’s all a matter of perspective and intention.

Recycling is a quiet reminder that it’s possible to be kind to the world through small actions. And it’s not just about ecology. It’s about care, about awareness, about not repeating the cycles of destruction we see multiplying around us.

If there’s one thing I’ve learned over the years, it’s that taking care of the waste I produce is, in a way, taking care of myself too.


All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.


darling.png


[PT]

Reciclar aqui na minha região é uma espécie de ritual semanal. Não daqueles que a gente faz por obrigação, mas algo quase simbólico, como cuidar das plantas ou dar aquele passeio com os cachorros. Toda sexta-feira - exceto feriados - o caminhão da coleta seletiva passa aqui na minha rua. É engraçado pensar que um caminhão possa representar algo tão positivo. Mas representa.

Não que eu tenha sido sempre essa pessoa preocupada com lixo reciclável. Na verdade, já fui bem displicente com isso. Achava complicado, burocrático, meio inútil até. Principalmente na cidade que eu morava antes, que não tinha coleta seletiva. Mas com o tempo — e talvez com a maturidade que a vida cobra da gente a cada solavanco — percebi que a reciclagem, por menor que pareça, é uma forma de respeito. Respeito pelo próximo, pela natureza e até pelas futuras gerações. Uma escolha que, feita em silêncio dentro de casa, ecoa muito além do portão.

Quando comecei a trabalhar de casa, passei a ter mais tempo para observar as pequenas coisas da minha rotina. A quantidade de embalagens que um simples delivery de comida japonesa deixava para trás, por exemplo. No começo, jogava tudo em uma sacola qualquer e torcia para que o destino cuidasse da consciência que eu não estava cuidando. Mas aí vi um senhor revirando o lixo reciclável com luvas rasgadas e um olhar cansado. Ele separava plásticos com uma agilidade quase profissional. Aquilo me fez repensar algumas coisas. Percebi que, para muitas pessoas, o que eu descartava sem pensar era fonte de sustento. Era dignidade. Era trabalho duro, invisível, mas essencial.

Desde então, passei a separar o lixo com atenção. Papel, plástico, vidro e metal têm cantinhos específicos aqui em casa. As sacolas de supermercado — que hoje tento evitar ao máximo — passaram a ser usadas só para armazenar recicláveis antes da sexta-feira. É quase um jogo de estratégia encaixar tudo em um sistema que funcione. E, por incrível que pareça, esse cuidado passou a influenciar outras áreas da minha vida: consumo mais consciente, escolhas mais sustentáveis, menos desperdício.

A coleta na minha rua é pontual. Às vezes, até mais do que muita gente. Toda sexta, religiosamente, colocamos os sacos na calçada e vem aquela sensação de missão cumprida. Quando ouço o barulho do caminhão, sei que estou colaborando, mesmo que seja pouco. Não sou a heroína do planeta — longe disso — mas me esforço para não ser vilã.

Tem semanas em que a gente produz mais lixo do que gostaria. Especialmente quando o ritmo da vida acelera e o tempo escorre pelos dedos. Nessas horas, a gente deve compensar de outras formas. Cozinhar mais em casa, reaproveitar potes de vidro, dar um destino criativo às embalagens. Já usei até uma caixinha de papelão como canteiro improvisado para uma muda de planta. E quando essa muda brotou, me dei conta de que até o que parece descartável pode gerar vida. É tudo uma questão de olhar e intenção.

Reciclar é um lembrete silencioso de que dá pra ser gentil com o mundo mesmo nas pequenas ações. E isso não se trata só de ecologia. É sobre cuidado, sobre consciência, sobre não repetir ciclos de destruição que a gente vê se multiplicando por aí.

Se tem uma coisa que aprendi com os anos, é que cuidar do lixo que produzo é, de certa forma, cuidar de mim também.


Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.


darling.png

0.26364120 BEE
2 comments

Obrigado por promover a comunidade Hive-BR em suas postagens.

Vamos seguir fortalecendo a Hive

Metade das recompensas dessa resposta serão destinadas ao autor do post.

Vote no @perfilbrasil para Testemunha Hive.

0.00000000 BEE

Your post has been curated from the @pandex curation project. Click on the banner below to visit our official website and learn more about Panda-X. Banner Text

0.00000000 BEE