Promises are funny things [EN/PT]

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[EN]

Promises are funny things. We make them as if we’re signing some invisible contract — no clauses, no lawyer, no witnesses — just a word given and the faith that it’ll be honored, plus maybe a pinky swear. I’ve broken a promise before. And before you judge me, let me tell you how it happened.

It wasn’t a grand, dramatic promise like “I’ll love you forever” or “I’ll change my life on Monday.” It was simple. A very dear friend — the kind you don’t see often but keep safely tucked away in your heart — asked me not to tell anyone something she had shared. She just needed to vent, to trust someone, and didn’t want anyone else to know — at least for now.

Of course, I promised. No hesitation. “It’s safe with me,” I said. And in that moment, I truly believed it was.

But time passed. And things started to spiral for her. From a distance, I watched the consequences of that situation grow like a snowball. She kept silent, carrying everything alone. And I, with that secret pounding in my head, felt like an accomplice to something that could hurt her even more.

One day, I broke. I told someone. Not just anyone. Someone I trusted, someone who could actually help — someone gentle, who stepped in and did what I couldn’t. And, truth is, things started to get better for her after that.

But of course, she found out. She was hurt. Said I had betrayed her trust. That she couldn’t count on me again. And then I understood: sometimes, breaking a promise comes at a high cost — even if it was done out of love, concern, or good intentions.

To this day, I don’t know if I did the right thing. But I also don’t know if I could’ve done it any differently. The truth is, at that moment, I had to choose between keeping my word or trying to stop something from getting worse. Neither choice was easy. The friendship ended — but her life didn’t.

At the same time, I’ve been on the other side. I’ve had promises made to me that never came true. One of them was the classic “I won’t leave you alone.” A promise made in the middle of chaos, said with the certainty of someone who truly believed they’d stay. But they didn’t. And I did. I stayed. Alone, trying to figure out if it had all been a lie from the start or if, just like me, that person simply couldn’t follow through.

You learn — the hard way — that making a promise isn’t just about saying something sweet. It’s about commitment, responsibility, and sometimes, failure. Because we’re human. Because life changes. Because what felt right yesterday might look like a cliff edge today.

So the question is: is there ever a good reason to break a promise?

Maybe yes. Maybe no. It depends on what’s at stake. I don’t believe every promise should be kept at all costs. Sometimes the cost is our mental health. Sometimes it’s someone’s safety. Sometimes it’s silence that protects but also imprisons.

What I believe is that promises should be made with awareness. No exaggeration, no impulse. Better to say “I’ll try” than “I swear.” Better to admit you might fail than pretend you never will.

In the end, maybe the most important promise we need to make — and try to keep — is the one we make to ourselves. To be honest, to do our best, to forgive ourselves when we fall short. And to understand when others do, too.

Because deep down, we’re all just people trying to get it right. And sometimes, tripping over a broken promise is just one more step along the crooked, beautiful road that is life.

_{All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by ImageFX.}

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[PT]

Promessas são engraçadas. A gente faz como se tivesse assinando um contrato invisível, sem cláusulas, sem advogado, sem testemunhas — só a palavra dada e a fé de que ela vai ser cumprida, e o dedinho cruzado. Eu já quebrei uma promessa. E, antes que você me julgue, deixa eu contar como foi.

Não era uma promessa grandiosa, tipo 'vou te amar pra sempre' ou 'vou mudar de vida segunda-feira'. Era simples. Uma amiga muito querida, daquelas que a gente não vê há tempos mas guarda com carinho numa gaveta do peito, me pediu que eu não contasse algo que ela tinha me revelado. Disse que só precisava desabafar, confiar em alguém, e que não queria que ninguém mais soubesse — pelo menos por enquanto.

Na hora, óbvio, prometi. Sem pestanejar. 'Tá seguro comigo', eu disse. E, naquele momento, eu realmente acreditava nisso.

Mas aí passou o tempo. E as coisas começaram a desandar pra ela. Eu via, de longe, as consequências daquela situação crescendo como uma bola de neve. Ela continuava calada, carregando tudo sozinha. E eu, com aquele segredo latejando dentro da cabeça, me sentindo cúmplice de algo que poderia machucar muito mais.

Um dia, não aguentei. Falei. Não pra qualquer um. Falei pra uma pessoa que eu sabia que poderia ajudar — alguém de confiança, que agiu com delicadeza e fez o que eu não podia. E, de fato, as coisas começaram a melhorar pra ela depois disso.

Mas, claro, ela soube. Ficou magoada. Disse que eu traí a confiança dela. Que agora não dava mais pra confiar de novo. E aí eu entendi: às vezes, quebrar uma promessa vem com um preço alto — mesmo que você tenha feito por amor, por preocupação, por querer o bem.

Até hoje não sei se fiz o certo. Mas também não sei se conseguiria agir diferente. A verdade é que, naquela hora, eu tive que escolher entre manter minha palavra ou tentar impedir que aquilo tomasse proporções maiores. Nenhuma das opções era fácil. A amizade acabou, mas a vida dela não.

Ao mesmo tempo, já estive do outro lado. Já me prometeram coisas que nunca vieram. Uma delas foi o clássico: 'Eu não vou te deixar sozinha'. Promessa feita no meio de uma turbulência, dita com a convicção de quem acredita mesmo que vai ficar. Mas não ficou. E eu fiquei. Sozinha, tentando entender se aquilo foi mentira desde o começo ou se, como eu, a pessoa só não conseguiu cumprir o que tinha dito.

A gente aprende — na marra — que prometer não é só abrir a boca e dizer algo bonito. Prometer é se comprometer, se responsabilizar, e, às vezes, falhar. Porque somos humanos. Porque a vida muda. Porque o que parecia certo ontem vira um abismo hoje.

E aí vem a pergunta: existe motivo justo pra quebrar uma promessa?

Talvez sim. Talvez não. Vai depender do que está em jogo. Eu não acredito que toda promessa deva ser mantida a qualquer custo. Às vezes, o custo é a nossa saúde mental. Às vezes, é a segurança de alguém. Às vezes, é o silêncio que protege mas também aprisiona.

O que acho é que prometer precisa vir com consciência. Sem exagero, sem impulso. Melhor dizer 'vou tentar' do que 'eu juro'. Melhor admitir que pode falhar do que fingir que é infalível.

No fim, talvez a verdadeira promessa que a gente precise fazer — e tentar cumprir — seja com a gente mesmo. Prometer que vai ser honesto, que vai tentar fazer o melhor possível, que vai se perdoar quando errar. E que vai entender quando os outros falharem também.

Porque, no fundo, somos todos só gente tentando acertar. E, às vezes, tropeçar numa promessa quebrada é só mais um passo no caminho torto e bonito que é viver.

_{Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com ImageFX.}

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