Solidarity is just a door away [EN/PT]

In a world where people are increasingly seeking independence, solidarity with those who live nearby has become trivial for some. The importance of neighbors has been lost, and many see them only as strangers who live next door. The community mindset may have diluted over time, and the reason may lie in the fact that we are more secluded in our homes, immersed in so much technology and entertainment. In the past, neighbors were the people we socialized with the most, after all, they are the people closest to us.

Of course, in some situations, neighbors can become a real nightmare. It is almost a matter of luck to live in a place where there are trustworthy people next door. And I'll be honest: having good neighbors makes a huge difference. Imagine a situation where you need someone to receive a package and you're not home, or even when you're missing an ingredient for a cake and the store is already closed. Who do you turn to? Your neighbor, of course! Building a good relationship with those around you is a matter of intelligence, because no matter how much independence we seek, we never know when we're going to need someone, even in simple situations.

I have lived in many places and, in most cases, I have had good relationships with my neighbors. I have always believed that this type of bond is important, and that it is much better to have someone you get along with nearby than the opposite. After all, you live there, and so does the other person. Why make coexistence difficult? Sometimes, a little communication or simply overlooking some situations can prevent problems. Creating a good relationship with your neighbors is, in fact, important and can even save us in times of need.

Today, for example, my neighbor is a lovely lady: friendly, polite, a real sweetheart. She lives alone, and often when a package arrives for her and she is not home, we receive it for her. The same happens when it is us: she makes a point of helping. Whenever we need her, she is there with open arms, and we reciprocate in the same way. I see these things as an almost family bond, where we take care of each other. Since she lives alone, we are always on the lookout for anything unusual so we can help her. Empathy, in this case, is natural and always brings something positive.

I think I am the neighbor I would like to have, and I believe that should be everyone's mindset. We should be what we seek in others in any relationship. Many neighbors become enemies, fighting over anything, and I wonder: is this really necessary? Why can't we be to others what we would like them to be to us? The key to good coexistence lies in this: being what you would like to find in others. You can't demand what you yourself don't offer.

Therefore, when it comes to neighborliness, we basically have two choices: to create a sense of community, where we take care of each other, or to become enemies. There is also the neutral option, where everyone lives their own life without interacting, but in that case, it is not really neighborliness, just people sharing the same space. The choice is ours, and I believe everyone knows which is the best option.

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Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.

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Em um mundo onde as pessoas estão cada vez mais buscando independência, a solidariedade com quem mora perto, para alguns, tornou-se algo banal. A importância dos vizinhos se perdeu, e muitos os veem apenas como desconhecidos que vivem ao lado. A mentalidade de comunidade talvez tenha se diluído com o tempo, e o motivo pode estar no fato de estarmos mais reclusos em nossas casas, imersos em tanta tecnologia e entretenimento. Antigamente, os vizinhos eram aqueles com quem mais se socializava, afinal, são as pessoas que estão mais próximas de nós.

Claro que, em algumas situações, vizinhos podem se tornar um verdadeiro inferno. É quase uma questão de sorte morar em um lugar onde ao lado existam pessoas de confiança. E vou ser sincero: ter bons vizinhos faz uma enorme diferença. Imagine uma situação em que você precisa de alguém para receber uma encomenda e não está em casa, ou até quando falta um ingrediente para o bolo e o comércio já está fechado, a quem recorrer? Ao vizinho, é claro! Criar uma boa relação com quem está próximo é uma questão de inteligência, pois, por mais independência que busquemos, nunca sabemos quando vamos precisar de alguém, até mesmo em situações simples.

Eu já morei em diversos lugares e, na maioria das vezes, tive boas relações com meus vizinhos. Sempre acreditei que esse tipo de laço é importante, e que é muito melhor ter alguém de boa convivência por perto do que o contrário. Afinal, você mora ali, e a outra pessoa também. Para que tornar a convivência difícil? Às vezes, um pouco de comunicação ou simplesmente relevar algumas situações já evita problemas. Criar um bom relacionamento com os vizinhos é, de fato, importante e pode até nos salvar em momentos de necessidade.

Hoje, por exemplo, minha vizinha é uma senhora adorável: simpática, educada, um verdadeiro amor em forma de pessoa. Ela vive sozinha e, muitas vezes, quando chega alguma encomenda para ela e não está em casa, nós a recebemos. O mesmo acontece quando é conosco: ela faz questão de ajudar. Sempre que precisamos, ela está de braços abertos, e retribuímos da mesma forma. Vejo essas coisas como um vínculo quase familiar, em que um cuida do outro. Como ela mora sozinha, sempre ficamos atentos a qualquer situação estranha para poder ajudá-la. A empatia, nesse caso, é natural e sempre traz algo positivo.

Eu penso que sou o vizinho que gostaria de ter, e acredito que esse deveria ser o pensamento de todos. Devemos ser aquilo que buscamos no outro em qualquer relacionamento. Muitos vizinhos se tornam inimigos, brigam por qualquer coisa, e eu me pergunto: será que isso é realmente necessário? Por que não podemos ser para os outros aquilo que gostaríamos que fossem para nós? A chave da boa convivência está nisso: ser o que você gostaria de encontrar no próximo. Não dá para cobrar aquilo que você mesmo não oferece.

Portanto, quando se trata de vizinhança, temos basicamente duas escolhas: criar um senso de comunidade, onde um cuida do outro, ou se tornar inimigos. Existe também a forma neutra, em que cada um vive a sua vida sem interagir mas, nesse caso, nem chega a ser vizinhança de verdade, apenas pessoas dividindo o mesmo espaço próximo . A escolha é nossa, e acredito que todos sabem qual é a melhor opção.

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Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.

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