Lost souls or bad seeds? [EN/PT]

As Criolo said: “People aren't bad, they're just lost.” One line from this song catches my attention: are people really not bad, just lost, or is this human nature? There are people who choose to be bad, there are people who have no idea that they are bad, but, after all, what influences someone to be who they are? Is it the environment in which they live, influences, traumas, or just a matter of personality and worldview? Many questions, few answers. Each person is who they are and makes their own choices.

I have met people who, even though they have a good family, choose to be bad, to deceive, to lie, and to do evil whenever they have the opportunity. A family I was close to, and I know it wasn't just a facade: that person became the complete opposite of what the family environment provided. I also met a person who came from a totally toxic home and yet is a wonderful person, does good, is honest, and has solid values. So does where we come from really influence who we are?

These were two atypical examples, but most of the time, people are indeed influenced by what they see, feel, and experience in their family environment and circle of friends. Of course, these real examples also serve to show that we can break this influence and break what, in theory, would already be determined, whether for good or for bad. And looking at it this way, we can come to a conclusion: each person makes their own choices and becomes what they are already predisposed to be, not entirely due to external factors, but rather due to choices.

People can change; in fact, people are made to change. No one stays the same forever, no matter how hard they try. You yourself, reading this, are not the same person you were 10 years ago, nor will you be the same person 10 years from now. Your mindset will change, your way of seeing the world will change, and every day, everything is a choice. This may sound cliché, but it's the truth. For a long time, I have been trying to be a better person every day and mold myself into who I should be. Am I flawed? Yes, very much so. But what matters is the intention to be better and learn from one's mistakes. I have made mistakes and I know where I went wrong, but I always try to fix those mistakes by being a better Felipe than I was last week.

I think this is a reflection of the good people who have been in my life. I could look at the bad things that have been done to me and, from there, be a bad, vengeful guy who takes advantage of others, but I choose to be the opposite. I choose loyalty over deception, truth over lies, and fairness. Could it be different? Yes. But that's my choice. Regardless of where you come from, even if it has a strong influence on your outlook on life, you still have a choice: to absorb and keep the good things that have happened as a reference for life, transforming your personality and your decisions into something positive. Use the negative things to empathize and realize how bad it is to do that to others. Use bad experiences to be strong and better deal with life's challenges.

Finally, if we believe that we are good even when we do bad things, something is wrong; our mind likes to play tricks on us. People are what they are, but they can change. We were not sculpted to be something forever. We always have the opportunity to mold ourselves to be better. Nothing is a matter of luck, but rather of choices.

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Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.

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Como já dizia Criolo: “As pessoas não são más, só estão perdidas.” Um trecho dessa música me chama a atenção: será que as pessoas realmente não são más e apenas estão perdidas, ou essa é a natureza humana? Existem pessoas que escolhem ser ruins, existem pessoas que nem fazem ideia de que são ruins, mas, afinal, o que será que influencia alguém a ser o que é? Será o ambiente onde vive, as influências, os traumas ou apenas uma questão de personalidade e concepção de mundo? Muitas perguntas, poucas respostas. Cada pessoa é o que é e faz suas próprias escolhas.

Já conheci pessoas que, mesmo tendo uma família boa, escolhem ser ruins, enganar, mentir e fazer o mal sempre que têm oportunidade. Uma família da qual eu estava próximo, e sei que não era só fachada: essa pessoa se tornou totalmente o oposto do que o ambiente familiar proporcionava. Também conheci uma pessoa que veio de um lar totalmente tóxico e, ainda assim, é alguém maravilhoso, faz o bem, é honesto e possui valores sólidos. Então será que o lugar de onde viemos tem realmente influência sobre quem somos?

Esses foram dois exemplos atípicos, mas, na maioria das vezes, as pessoas são, de fato, influenciadas pelo que veem, sentem e vivem no ambiente familiar e no seu círculo de amigos. Claro que esses exemplos reais também servem para mostrar que podemos romper essa influência e quebrar aquilo que, em teoria, já estaria determinado, seja para o bem, seja para o mal. E, olhando por esse lado, podemos chegar a uma conclusão: cada pessoa faz suas escolhas e se torna aquilo que já está propenso dentro de si, não por total culpa de fatores externos, mas sim de escolhas.

As pessoas podem mudar, na verdade, as pessoas são feitas para mudar. Ninguém é a mesma coisa para sempre, nem que se esforce muito para isso. Você mesmo, que está lendo isso, não é mais o mesmo de 10 anos atrás e nem será o mesmo daqui a 10 anos. Sua mentalidade vai mudar, sua forma de ver o mundo também, e, a cada dia, tudo é uma escolha. Isso pode parecer clichê, mas é a verdade. Há muito tempo tento ser uma pessoa melhor todos os dias e me moldar para ser o que eu deveria ser. Sou falho? Sim, muito. Mas o que importa é a intenção de ser melhor e aprender com os próprios erros. Já errei e sei onde errei, mas sempre tento consertar esses erros sendo um Felipe melhor do que na semana passada.

Acho que isso é reflexo das pessoas boas que passaram pela minha vida. Eu poderia olhar para as coisas ruins que me fizeram e, a partir dali, ser um cara ruim, vingativo, que se aproveita dos outros, mas escolho ser o contrário. Escolho a lealdade em vez de enganar, a verdade em vez da mentira e ser justo. Poderia ser diferente? Sim. Mas essa é a minha escolha. Independente de onde você vem, mesmo que isso tenha forte influência sobre sua forma de ver a vida, você ainda tem uma escolha: absorver e guardar as coisas boas que aconteceram como referência de vida, transformando sua personalidade e suas decisões em algo positivo. Use as coisas negativas para ter empatia e perceber como é ruim proporcionar isso a outros. Use as experiências ruins para ser forte e lidar melhor com os desafios da vida.

Por fim, se acreditamos que somos bons mesmo fazendo coisas ruins, algo está errado, nossa mente gosta de pregar peças. As pessoas são o que são, mas podem, sim, mudar. Não fomos esculpidos para ser algo para sempre. Sempre temos a oportunidade de nos moldar para sermos melhores. Nada é questão de sorte, mas sim de escolhas.

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Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.

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