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The world is in constant evolution, as are the species that inhabit it. The theory of evolution proposed by Charles Darwin states that all living species have evolved over time from common ancestors. This evolution occurs through a process called natural selection, the well-known principle in which individuals with more adapted characteristics have a greater chance of surviving and passing their genes on to their descendants.

Throughout this process, many species have already disappeared or will eventually go extinct. For example, frogs are amphibians extremely sensitive to pollution. The more polluted an environment is, the fewer frogs there will be. When I was a child, I used to see many frogs on the streets, especially during the rainy season. Nowadays, when I return to the city where I grew up, I don’t see any anymore. And mind you, it’s a small city, with about 60,000 inhabitants, few factories, and not everyone owns a vehicle. Even so, pollution has increased considerably.

Each species plays an important role in maintaining environmental balance. Frogs, for instance, feed on insects. If they disappear from a region, it’s natural for the insect population to increase, especially during the rainy season. Then, two things may happen, either another species adapts to occupy that space and control the insect population, or frogs evolve, and those more resistant to pollution end up surviving and passing their adaptive genes to the next generations.

A simple example of evolution in humans today is the dental arch. After baby teeth fall out, permanent teeth emerge. Among them, the third molars, known as wisdom teeth, are the last to grow. Currently, they serve practically no purpose and, in most cases, are extracted due to discomfort or health issues. I’ve seen reports showing that some people are already being born without these teeth. Since the body no longer sees a need for them, perhaps in a few hundred years, humans won’t have them at all, or they simply won’t exist anymore 😅.

Considering the technological evolution we are experiencing today, it’s possible to imagine that, in the future, humans may develop eyes more resistant to blue light emitted by screens, since we spend hours in front of cell phones and computers. With advances in machines and artificial intelligence, I believe that in the future there will be devices integrated into the human body, such as virtual glasses with phone functions, or exoskeletons that assist with various tasks. These devices could become extensions of our bodies, like a car or a musical instrument that, when used, becomes almost part of the person operating it.

Therefore, I believe that the next stage of human evolution will not be merely biological, it will be an integration of body, mind, spirit, and technology, something similar to what we see in the Netflix series Black Mirror. We will be a more adaptable species, not because of obvious physical changes, but because of our ability to learn, connect, and evolve collaboratively.

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O mundo está em constante evolução, assim como as espécies que nele habitam. A teoria da evolução proposta por Charles Darwin afirma que todas as espécies de seres vivos evoluíram ao longo do tempo a partir de ancestrais comuns. Essa evolução ocorre por meio de um processo chamado seleção natural, a famosa lei em que os indivíduos com características mais adaptadas têm maiores chances de sobreviver e transmitir seus genes para seus descendentes.

Nesse processo, muitas espécies já desapareceram ou ainda desaparecerão. Por exemplo, o sapo é um anfíbio extremamente sensível à poluição. Quanto mais poluído for um ambiente, menos sapos haverá. Quando eu era criança, via muitos sapos nas ruas, especialmente no período chuvoso. Hoje em dia, quando volto à cidade onde morava, não vejo mais nenhum. E olha que é uma cidade pequena, com cerca de 60 mil habitantes, poucas fábricas e onde nem todos possuem veículos. Mesmo assim, a poluição aumentou consideravelmente.

Cada espécie tem sua importância para o equilíbrio do meio ambiente. Os sapos, por exemplo, alimentam-se de insetos. Se desaparecerem de uma região, é natural que a população de insetos aumente, principalmente no período chuvoso. Então, duas coisas podem acontecer, ou outra espécie se adapta para ocupar esse espaço e controlar a população de insetos, ou os sapos evoluem, e os mais resistentes à poluição acabam sobrevivendo e transmitindo seus genes adaptativos às próximas gerações.

Um exemplo simples da evolução nos seres humanos, nos dias atuais, é a arcada dentária. Após a queda dos dentes de leite, surgem os dentes permanentes. Entre eles, os terceiros molares, conhecidos como dentes do siso, são os últimos a nascer. Atualmente, eles praticamente não têm função e, na maioria dos casos, acabam sendo extraídos por causarem incômodos ou problemas. Já vi reportagens mostrando que algumas pessoas já estão nascendo sem esses dentes. Como o corpo não vê mais necessidade deles, talvez, daqui a algumas centenas de anos, os seres humanos nem os tenham mais, ou não existam mais 😅.

Considerando a evolução tecnológica que vivemos hoje, é possível imaginar que, no futuro, os seres humanos desenvolvam olhos mais resistentes à luz azul emitida pelas telas, já que passamos horas diante de celulares e computadores. Com os avanços das máquinas e da inteligência artificial, acredito que, futuramente, haverá dispositivos que se integrarão ao corpo humano, como óculos virtuais com funções de celular, ou exoesqueletos que auxiliem em diversas tarefas. Esses equipamentos poderão se tornar extensões do nosso corpo, como um carro ou instrumento musical que, ao ser usado, se torna quase parte de quem o manuseia.

Portanto, acredito que a próxima etapa da evolução humana não será apenas biológica, será uma integração entre corpo, mente, espírito e tecnologia, algo semelhante ao que vemos na série Black Mirror, da Netflix. Seremos uma espécie mais adaptável, não por mudanças físicas evidentes, mas por nossa capacidade de aprender, nos conectar e evoluir de forma colaborativa.

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