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Over the centuries, women have gradually gained their place in society. In the past, they did not have the same rights and voice as men. They were raised to be only housewives, wives, and mothers, performing a single social role and often living in submission to their husbands.

Over the years, and gradually, in different regions of the world, they began to fight for rights, recognition, and equality. Before, they did not have access to education, the labor market, or the vote, which severely limited their social participation.

Despite numerous achievements, there is still no full equality between men and women today. In many positions, men receive higher salaries than women, even when performing the same job. In politics, for example, the number of men is still much higher.

Even so, women are increasingly standing out in various sectors. In the professional field, for example, in leadership and management positions, they often show more affinity for taking on responsibilities than men. Even in construction, in heavier jobs, female labor has gained ground, especially in stages that require precision and finishing, such as ceramics and painting.

However, although they have made significant progress, there is still no total equality between the genders. This keeps alive the struggle for more rights—and, in some cases, even for privileges over men. In this context, feminism emerged, which originally sought equality, but which some see in a more extreme way, defending the idea that women are superior to men and do not need them for anything.

In recent years, something has caught my attention, at least in Brazil: in some cases, women have abused the rights they have won. The Brazilian justice system and laws, by prioritizing the side considered “more fragile,” end up being misused by malicious people.

One example is socio-affective alimony. There are cases of women with children from previous relationships who become involved with new partners and, when the relationship ends, go to court to have their ex-partner pay alimony for children who are not biologically theirs. Often, a few photos and reports are enough for the decision to be favorable, even without a real bond.

This type of situation has discouraged many men from entering into relationships with women who already have children, which, in the future, may contribute to a decline in the country's birth rate.

Another case occurs when a woman convinces her partner to buy a house for them to live together. Some time later, she accuses him of domestic violence—even without evidence—and, with a protective measure quickly granted, he is forced to leave the property, which remains with her and her children.

I am not against the rights won by women, quite the contrary: I recognize that in many roles they excel more than men and, unfortunately, still face wage inequality and lack of recognition. However, I am against any kind of extremism, whether in laws or attitudes, because in the long run, it harms society as a whole.

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Ao longo dos séculos, as mulheres foram conquistando seu espaço na sociedade. No passado, não possuíam os mesmos direitos e voz que os homens. Eram criadas para serem apenas donas de casa, esposas e mães, desempenhando um único papel social e, muitas vezes, vivendo em submissão aos maridos.

Com o passar dos anos, e de forma gradual, em diferentes regiões do mundo, elas começaram a lutar por direitos, reconhecimento e igualdade. Antes, não tinham acesso à educação, ao mercado de trabalho e nem ao voto, o que limitava fortemente sua participação social.

Apesar das inúmeras conquistas, ainda hoje não há igualdade plena entre homens e mulheres. Em muitos cargos, homens recebem salários mais altos que mulheres, mesmo ocupando a mesma função. Na política, por exemplo, o número de homens ainda é muito superior.

Mesmo assim, as mulheres vêm se destacando cada vez mais em diversos setores. Na área profissional, por exemplo, em cargos de liderança e gestão, muitas vezes demonstram mais afinidade para assumir responsabilidades do que os homens. Até na construção civil, em trabalhos mais pesados, a mão de obra feminina tem ganhado espaço, principalmente nas etapas que exigem precisão e acabamento, como cerâmica e pintura.

No entanto, embora tenham conquistado avanços significativos, ainda não existe igualdade total entre os gêneros. Isso mantém viva a luta por mais direitos — e, em alguns casos, até por privilégios em relação aos homens. Nesse contexto, surgiu o feminismo, que originalmente buscava igualdade, mas que alguns enxergam de forma mais extremista, defendendo a ideia de que a mulher é superior ao homem e não precisa dele para nada.

Nos últimos anos, algo tem chamado minha atenção, pelo menos no Brasil: em alguns casos, mulheres têm abusado dos direitos conquistados. A Justiça e as leis brasileiras, por priorizarem o lado considerado “mais frágil”, acabam sendo usadas de forma indevida por pessoas mal-intencionadas.

Um exemplo é a pensão socioafetiva. Há casos de mulheres com filhos de relacionamentos anteriores que se envolvem com novos parceiros e, quando o relacionamento termina, entram na Justiça para que o ex-companheiro pague pensão a filhos que não são biologicamente dele. Muitas vezes, bastam algumas fotos e relatos para que a decisão seja favorável, mesmo sem vínculo real.

Esse tipo de situação tem afastado muitos homens de relacionamentos com mulheres que já têm filhos, o que, no futuro, pode contribuir para a queda da taxa de natalidade no país.

Outro caso ocorre quando uma mulher convence o parceiro a comprar uma casa para morarem juntos. Algum tempo depois, ela o acusa de violência doméstica — mesmo sem provas — e, com uma medida protetiva concedida rapidamente, ele é obrigado a deixar o imóvel, que fica para ela e seus filhos.

Não sou contra os direitos conquistados pelas mulheres, muito pelo contrário: reconheço que em muitas funções elas se destacam mais do que os homens e, infelizmente, ainda enfrentam desigualdade salarial e falta de reconhecimento. Porém, sou contra qualquer tipo de extremismo, seja nas leis ou nas atitudes, pois, a longo prazo, isso prejudica toda a sociedade.

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