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Lying is considered one of the seven deadly sins, and every human being is prone to lying at some point in their life, whether to defend themselves or to take advantage of a certain situation. Even innocent children learn to lie from an early age, often to escape a scolding from their parents for something wrong they have done. In addition to outright lying, there is also omission, which occurs when someone hides the truth from another person. In many cases, omission may seem less serious than lying, but when carried on for a long time, it can have serious consequences, even worse than the lie itself.

In reality, lying and omission go hand in hand. When used frequently, they become an addiction. People who constantly lie or omit facts begin to lose sight of what is true. There comes a point where it is no longer possible to distinguish whether they are speaking sincerely or not. In such cases, trust is lost, and that person's word no longer has any value.

I had a cousin who lied a lot. For him, it was so natural, so automatic, that no one could be sure when he was telling the truth. It was as if lying was part of his way of life. And that's dangerous, because one day a real, serious situation may arise, and the people around him may simply not believe him, thinking it's just another one of his inventions. That's the worst consequence: living in disrepute.

Omission, in many cases, may even seem harmless, because it is just a matter of “not saying everything.” The path of lying and omission usually seems easier, and perhaps that is why so many people choose to use them. However, sooner or later, the truth comes out, and when that happens, the consequences can be very harsh, leaving people in a bad situation.

I remember a couple I know who adopted a girl. They are exemplary parents, caring for her with all their love and dedication, as if they were her biological parents. However, they never told their daughter that she was adopted. This omission could cause major problems in the future, because at some point she may discover the truth in another way, and this could cause her to rebel. After all, hiding such an important fact can shake confidence and even cause deep hurt.

When I was younger, I also went through a phase where I lied quite often. I often did this just to defend myself or to buy time until I could fix a situation. But over time, I realized that my conscience was weighing on me more and more. Today, I think twice before lying. Of course, we are human and we make mistakes, but I can't lie blatantly. I may omit a fact for a while, but lying to someone's face is very difficult for me.

In life, we often lie even to ourselves. We say that everything is fine, that things will work out, even though we know deep down that they won't. It's a form of self-deception. But the truth is that, as time goes by, the consequences always show up. That's why we need to live responsibly in the present, so that in the future we don't have to pay a painful price.

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A mentira é considerada um dos sete pecados capitais, e todo ser humano está sujeito a mentir em algum momento da vida, seja para se defender ou para tirar algum proveito de determinada situação. Até mesmo uma criança inocente aprende a mentir desde cedo, muitas vezes para escapar de uma bronca dos pais por causa de algo errado que fez. Além da mentira direta, existe também a omissão, que ocorre quando alguém esconde a verdade de outra pessoa. Em muitos casos, a omissão pode até parecer mais leve do que a mentira, mas, quando carregada por muito tempo, pode trazer sérias consequências, até piores do que a própria mentira.

Na realidade, mentira e omissão andam lado a lado. Quando utilizadas com frequência, acabam se tornando um vício. A pessoa que constantemente mente ou omite fatos começa a perder a noção do que é verdade. Chega um ponto em que já não é possível distinguir se ela fala de forma sincera ou não. Nesses casos, a confiança se perde, e a palavra dessa pessoa já não tem mais valor.

Eu tinha um primo que mentia muito. Para ele era tão natural, tão automático, que ninguém conseguia ter certeza de quando falava a verdade. Era como se a mentira fizesse parte do jeito dele de viver. E isso é perigoso, porque um dia pode surgir uma situação real, séria, e as pessoas ao redor podem simplesmente não acreditar, achando que é mais uma invenção dele. Essa é a pior consequência: viver desacreditado.

A omissão, em muitos casos, pode até parecer inofensiva, porque se trata apenas de “não falar tudo”. O caminho da mentira e da omissão geralmente parece mais fácil, e talvez por isso tantas pessoas escolhem utilizá-los. Porém, cedo ou tarde, a verdade vem à tona, e quando isso acontece, as consequências podem ser bem duras, deixando as pessoas em maus lençóis.

Lembro de um casal conhecido que adotou uma menina. Eles são pais exemplares, cuidam dela com todo amor e dedicação, como se fossem os pais biológicos. Porém, nunca contaram à filha que ela foi adotada. Essa omissão pode trazer grandes problemas no futuro, porque em algum momento ela pode descobrir a verdade de outra forma, e isso gerar revolta. Afinal, esconder um fato tão importante pode abalar a confiança e até gerar mágoas profundas.

Quando eu era mais jovem, também passei por uma fase em que mentia com certa frequência. Muitas vezes, fazia isso apenas para me defender ou para ganhar tempo até consertar alguma situação. Mas, com o tempo, percebi que a consciência pesava cada vez mais. Hoje, penso duas vezes antes de mentir. Claro que somos humanos e erramos, mas não consigo mentir de forma descarada. Talvez eu omita um fato por um tempo, mas mentir de frente para alguém é algo muito difícil para mim.

Na vida, muitas vezes, mentimos até para nós mesmos. Dizemos que está tudo bem, que as coisas vão dar certo, mesmo sabendo no fundo que não estão. É uma forma de autoengano. Mas a verdade é que, quando o tempo passa, as consequências sempre aparecem. Por isso, é preciso viver com responsabilidade no presente, para que no futuro a conta não chegue de forma dolorosa.

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