Data Privacy: an analysis of government, internet, and individual privacy in the LGPD era [EN/PT]

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[EN]

In the digital age we are living in, data privacy has become increasingly important and highly controversial. As technology advances and society becomes more connected and online, the amount of personal information being shared and collected grows exponentially, leading to intense debate and concern regarding the relationship between government, the internet, and privacy.

This issue of data privacy has been particularly fresh in my mind, as I studied it extensively recently before completing my postgraduate studies in Investigative Journalism.

It's widely known that governments generally have an interest in monitoring the activities of the population. This is no secret. We can take as an example what happened shortly after the terrorist attacks in the USA in 2001, where many countries began implementing mass surveillance measures in the name of national security.

Programs like PRISM in the United States and the Data Retention Directive in the European Union were developed with the aim of collecting information on electronic communications to prevent security threats. However, the extent of these programs raises a host of concerns about the privacy and freedom of citizens.

Many argue that such "mass" surveillance may constitute a violation of individual rights to privacy and freedom of expression, and may even lead to abuses of governmental power.

At the same time, with the boom of social networks, online services, among others, users are often bound to voluntarily share an absurd amount of personal data. And by personal data, we don't just mean names, documents, addresses, and phone numbers, but also family photos and increasingly intimate details of personal life. That thin line between what is public and what is private.

We can also mention how cookie tracking during internet browsing and data collection by companies and technology, and targeted marketing, also fuel this issue of privacy in the digital world. Algorithms, which we all at least minimally understand how they work, have the ability to trace a detailed profile of the user based on online behavior. These data are often sold to companies that target ads in a highly specific manner. The user is the bargaining chip.

But of course, not everything is bad. Data sharing also leads to significant advances in various areas, such as health and technological development. Researchers can identify trends and important discoveries by having access to large datasets, and this can lead to solutions for previously complex problems.

We also have the issue of transparency and accountability, which are fundamental to a democratic society. Especially in the governmental sphere, when certain information is made accessible to the public, governments and institutions can be held accountable for their actions, which is of paramount importance in matters of corruption, security, and human rights.

And, as an investigative journalist, I cannot fail to mention that it is important to recognize that, in some cases, data monitoring can play a crucial role in the prevention and investigation of crimes. For example, data analysis can help authorities identify patterns of suspicious behavior, track criminal activities, and prevent threats to public security.

But, is it possible to ensure that data is truly private?

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Source: Lumiun

In Brazil, we have the General Data Protection Law (LGPD), which was approved in 2018 and is an important milestone in privacy protection in the country. LGPD establishes clear rules for the collection, storage, processing, and sharing of personal data, with the aim of protecting the fundamental rights of privacy and autonomy of Brazilians.

In addition to regulation, technology is also important for data privacy protection. Encryption, virtual anonymity, and private networks can help users protect personal information from unauthorized access.

The pursuit of a balance between innovation and security, freedom and control, is an ongoing challenge that requires a collective commitment to protecting the fundamental rights and values of all individuals in the digital society of the world we live in today.


All the content and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.


[PT]

Na era digital em que estamos vivendo, a privacidade de dados tem se tornado cada vez mais uma questão importante de ser discutida e bastante controversa. Conforme a tecnologia vai avançando e a sociedade se tornando cada vez mais conectada e on-line, a quantidade de informações pessoais que são compartilhadas e coletadas cresce exponencialmente, o que nos leva ao intenso debate e preocupação na relação entre governo/internet/privacidade.

Essa questão da privacidade de dados, inclusive, é bem 'fresca' na minha cabeça, já que, estudei bastante sobre recentemente, antes de terminar a pós-graduação em Jornalismo Investigativo.

É claro que sabemos que os governos de forma geral tem interesse em monitorar as atividades da população. Isso não é segredo para ninguém. Temos como exemplo o que aconteceu logo após os ataques terroristas nos EUA em 2001, em que muitos países passaram a implementar medidas de vigilância em massa 'em nome da segurança nacional'.

Programas como o PRISM nos Estados Unidos e a Lei de Retenção de Dados na União Europeia foram desenvolvidos com o objetivo de coletar informações sobre comunicações eletrônicas para prevenir ameaças à segurança. Porém, a extensão desses programas trazem à tona uma série de preocupações sobre a privacidade e liberdade dos cidadãos.

Muitos afirmam que essa vigilância 'em massa' pode representar uma violação dos direitos individuais à privacidade e à liberdade de expressão, e que levem, ainda, à abusos de poder por parte governamental.

Ao mesmo tempo, com o boom das redes sociais, serviços on-line, entre outros, os usuários estão fadados à, frequentemente, compartilhar uma quantidade absurda de dados pessoais de forma voluntária. E temos como dados pessoais não apenas nomes, documentos, endereços e telefones, mas também fotos de famílias e detalhes cada vez mais íntimos da vida pessoa. Aquela linha tênue entre o que é público e o que é privado.

Podemos também citar como o rastreamento de cookies durante a navegação na internet e coleta de dados por empresas e tecnologia e marketing direcionado também alimentam essa questão da privacidade no mundo digital. Os algoritmos, que todos sabemos ao menos minimamente como funcionam, tem a capacidade de traçar um perfil detalhado do usuário com base no comportamento on-line. Esses dados, muitas vezes, são vendidos para empresas que segmentam os anúncios de maneira altamente específica. O usuário é a moeda de troca.

Mas claro que nem tudo é ruim. O compartilhamento de dados também leva avanços significativos em diversas áreas, como a saúde e o desenvolvimento tecnológico. Pesquisadores conseguem identificar tendências e descobertas importantes ao terem acesso aos grandes conjuntos de dados e isso pode levar à soluções para problemas antes complexos.

Também temos a questão da transparência e prestação de contas, que são fundamentais para uma sociedade democrática. Principalmente no âmbito governamental, quando tornam certas informações acessíveis ao público, governos e instituições podem ser responsabilizados pelas ações, o que é de suma importância em questões de corrupção, segurança e direitos humanos.

E, como jornalista investigativa, não posso deixar de citar que é importante reconhecer que, em alguns casos, o monitoramento de dados pode desempenhar um papel crucial na prevenção e investigação de crimes. Por exemplo, a análise de dados pode ajudar as autoridades a identificar padrões de comportamento suspeito, rastrear atividades criminosas e prevenir ameaças à segurança pública.

Mas, é possível garantir que os dados realmente sejam privados?

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Fonte: Lumiun

No Brasil, temos a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que foi aprovada em 2018 e é um marco importante na proteção da privacidade no país. LGPD estabelece regras claras para a coleta, armazenamento, processamento e compartilhamento de dados pessoais, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de privacidade e autonomia dos brasileiros.

Além da regulamentação, a tecnologia também é importante para a proteção da privacidade de dados. Criptografia, anonimato virtual e redes privativas podem ajudar os usuários a proteger informações pessoas de um acesso não autorizado.

A busca por um equilíbrio entre inovação e segurança, liberdade e controle, é um desafio contínuo que exige um compromisso coletivo com a proteção dos direitos e valores fundamentais de todos os indivíduos na sociedade digital do mundo atual que vivemos.


Todo o conteúdo e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.

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Posted Using InLeo Alpha



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Você apontou pontos incríveis e basicamente é isso, o assunto sobre a proteção dos dados na nuvem vem crescendo cada vez mais no nosso cotidiano, apesar de ser complicado alguma proteção, acho que infelizmente já tem dados nossos espalhados por ai, mas leis como a LGPD que visam criar essa proteção são essenciais para nós, cidadãos comuns que acessam a internet.

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