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We all know the importance of teachers in our lives. Teachers play a central role in the education process, serving as the main mediators of knowledge. But we can't place all the blame on them when something doesn't go well in learning. At least, not all of it.
Of course, it's the teachers who present the subjects, motivate, and guide the students. They are the key elements in shaping new generations, but the level of interest from the student also directly influences the final outcome of education.
Believing that a student's performance is 100% the teacher's responsibility is a misguided thought. If a student lacks even a minimum interest in learning, it doesn't matter how didactic, patient, dynamic, or resourceful the teacher is. A willingness to learn is, above all, the responsibility of the person who wants to learn. To say otherwise is, at the very least, naive. Disinterested students show no engagement. You can't teach someone who doesn't want to learn.
Being in a classroom, whether physical or virtual, means being influenced by many factors beyond the syllabus of a particular subject and the quality of the teaching itself. Structural, family, socioeconomic, psychiatric, and even cultural issues directly impact a student's performance. We can't overlook these variables and reduce the reality of learning to the teacher alone. The educational process is highly complex. Even in a scenario where the teacher provides all possible tools, there will always be a level of responsibility that falls solely on the student. The student's attitude, effort, dedication, and commitment are completely beyond any educator's reach.
Obviously, a good teacher can identify students' needs and help them, whether they struggle to keep up with the subject, are unmotivated, or face other issues. This connection is, in fact, what makes many teachers memorable and transformative. Personally, I have a Literature teacher whom I’ll always remember for encouraging me to pick up my reading habit again during high school. But there is also a limit to how far a teacher can and should go. It’s an effort that needs to go both ways: just as the teacher works to find the best way to teach, the student has to do their part in dedicating themselves to learning.
What matters is to consider each student's context and reality. We can't expect miracles from teachers in educational environments that often lack adequate resources. That would be, at the very least, unrealistic. When we hold teachers solely responsible for the success or failure of students, we end up overburdening and demotivating these professionals, which in turn affects the quality of education.
We must always remember that teachers are human; they face professional challenges like any other worker, along with their own personal challenges, and they are not immune to undervalued work environments. We know how underestimated this profession is worldwide. For me, a student's success or failure is much more the responsibility of the student than of the teacher.
Todos nós sabemos da importância dos professores na nossa vida. O docente tem um papel central no processo da educação, sendo o principal mediar do conhecimento. Mas não podemos colocar a culpa nele quando algo não vai bem no aprendizado. Pelo menos, não toda culpa.
Claro que são os professores que apresentam as matérias, motivam e orientam os alunos. Eles são o elemento chave na formação das novas gerações, mas o nível de interesse do discente também influencia diretamente no resultado final da educação.
Acreditar que o desempenho de um aluno é 100% responsabilidade do professor é um pensamento tolo. Se o aluno não tiver o mínimo de interesse para aprender, de nada adianta o professor ser didático, paciente, dinâmico e cheio de recursos. Ter predisposição ao aprendizado é, acima de tudo, responsabilidade daquele que quer aprender. Eu acho, no mínimo, ingênuo falar que isso é responsabilidade de um professor. Alunos desinteressados não mostram engajamento. Não tem como ensinar a quem não quer aprender.
Estar em uma sala de aula, seja ela presencial ou virtual, é ser influenciado por muitos elementos que vão além do conteúdo programático de determinada matéria e da qualidade do ensino em si. Problemas estruturais, familiares, socioeconômicos, psiquiátricos e até mesmo culturais influenciam diretamente no desempenho de um aluno. Não podemos desconsiderar essas variáveis e reduzir a realidade do aprendizado apenas ao professor. O processo educativo é altamente complexo. Mesmo em um cenário onde todas as ferramentas possíveis sejam fornecidas pelo professor, sempre vai haver uma responsabilidade que cabe única e exclusivamente ao estudante. Postura, esforço, dedicação e compromisso do aluno estão totalmente além do alcance de qualquer educador.
Óbvio que um bom professor tem a capacidade de identificar as necessidades dos alunos e ajudá-los, seja quando não conseguem acompanhar a matéria, seja por desmotivação, ou quaisquer outros motivos. Aliás, essa é uma conexão que faz com que muitos professores se tornem memoráveis e transformadores. Eu, pessoalmente, tenho uma professora de Literatura que levo pra minha vida por ter me motivado a retomar meu hábito de leitura quando eu estava no Ensino Médio. Mas existe um limite também até onde o professor pode e deve ir. É um esforço que precisa ser uma via de mão dupla: da mesma forma que o professor se dedica a encontrar um jeito melhor de ensinar, o aluno assume sua parte em se dedicar a aprender.
O importante é que deve ser considerado o contexto e a realidade de cada aluno. Não podemos esperar milagres dos educadores dentro do ambiente de ensino que, muitas das vezes, nem recursos adequados tem. Isso é, no mínimo, irrealista. Ao responsabilizarmos os professores como exclusivos agentes pelo sucesso ou fracasso dos alunos, acabamos sobrecarregando e desmotivando esses profissionais e, consequentemente, acarretando a queda na qualidade do ensino.
Temos sempre que ter em mente que os professores são humanos, enfrentam os desafios profissionais como qualquer outro trabalhador, além dos seus próprios desafios pessoais, e eles não estão imunes a um ambiente de trabalho desvalorizado. Sabemos o quanto essa profissão é subestimada ao redor do mundo. Para mim, o sucesso ou fracasso de um aluno é muito mais responsabilidade do estudante em si do que do educador.
Obrigado por promover a comunidade Hive-BR em suas postagens.
Vamos seguir fortalecendo a Hive
I can't agree less, As a teacher, you need to get to know more about your pupils and understand their needs.
These are great points
That's it, education needs to be developed collaboratively with all parties involved
No meu post eu falei a mesma coisa, não adianta cobrar o professor por desempenho ruim dos alunos. Ele pode ser o melhor professor de uma certa matéria, se o aluno não contribuir para aprender, não vai aprender é isso. Temos que ser mais justos com essa profissão.
pois é. e infelizmente aqui no br a gente vê mt aluno que tá nem aí pra nada