The importance of getting along with your neighbors [EN/PT]

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Nowadays, it seems like a lot of people take pride in saying they “mind their own business” and don’t want to get involved with others. And that’s understandable to a certain extent — after all, we all have our own responsibilities, and daily life can be so busy that there’s barely time for long chats at the gate. But in practice, having a good relationship with your neighbors can make a huge difference. And I’m not just talking about basic manners, like saying “good morning” or holding the elevator, but actually building a relationship of trust, of being able to count on someone — and being that person, too.

In my experience, in almost every house I’ve lived in, I’ve always tried to be helpful with my neighbors — and most of the time, they’ve done the same for me. Of course, not everyone is like that, and I’ve also experienced the opposite, but the good experiences definitely stand out more. In some places, that relationship went beyond the basics and turned into real friendships.

One example I hold very close to my heart was in the city where I lived before moving to where I am now. There, I became really close to a neighbor who was already an elderly lady. It all started with quick chats and small favors, but the bond grew over time. She also had a little dog, Skippy. We used to talk almost every day, and she became a true friend. I remember once when I had to travel to take a civil service exam and was worried about who could look after my dog Margot. Without me even asking, she offered to take care of her. That gave me such peace of mind, because trusting your pet with someone is no small thing. Up until recently we still kept in touch, even after I moved away. Sadly, she passed away last month due to health problems. We always exchanged messages and stayed friends, which shows how being neighbors can turn into something much bigger.

Back in that same house, I also had a very special relationship with the landlady, another elderly woman who was like a grandmother to me while I lived there. She was such an amazing, loving person, and whenever she needed help, I was happy to be there for her. That care created a strong bond. It wasn’t just a tenant–landlord relationship; there was real affection there.

Now, in the city where I live today, I can say I’ve been just as lucky. Here too I’ve built a really good bond with my neighbor, who also happens to be the landlady. Little by little, we got closer, and today it’s a real friendship. We often receive each other’s deliveries, share recipes, and she genuinely cares about my health. Since I’m following a stricter diet, she’s always sharing healthy recipes and tips, always so thoughtful. On top of that, we have this habit of chatting at the gate, sharing little things from our daily lives, and just being there for each other.

Of course, not all neighborly experiences are positive. I once had a neighbor who was a complete nightmare. He had no sense of consideration at all. He’d bring women over to his place in the middle of the night, and it was absolute chaos — lots of noise and screaming during their “private moments,” if you know what I mean. I tried talking to him nicely a few times, but nothing changed. So, I decided to handle it in a not-so-nice way: whenever the noise started, I’d grab a bucket, pee in it, and throw it out my window straight into his bedroom — which was always left wide open. I did this several times until he finally stopped and eventually moved out. hahaha

These experiences made me realize how much it’s worth investing in good neighborly relationships. I’m not saying you need to be everyone’s “best friend,” but making an effort to have a respectful and even caring coexistence can really improve your routine. After all, you never know when you’ll need a hand. It might be something small, like receiving a package, or something bigger, like taking care of a pet, keeping an eye on your house while you’re away, or even supporting you in an emergency.

Another important point is that neighbors can be a support network, especially when your family isn’t nearby. For me, I experienced this more than once when I lived in the other city. When someone shows genuine care, you realize you’re surrounded by people you can trust. And that brings a sense of safety and comfort that’s priceless.

Of course, it’s not always like that. Everyone has stories about difficult, noisy, or indifferent neighbors. But even in those cases, I believe it’s worth trying to be the kind of neighbor you’d like to have. If the relationship doesn’t develop, at least you did your part.

For me, building these friendships throughout my different moves has been one of the best parts of each experience.

_{All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by ImageFX.}

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[PT]

Hoje em dia, parece que muita gente tem orgulho de dizer que “cuida só da própria vida” e que não quer se envolver com os outros. Isso é compreensível até certo ponto, afinal, todos temos nossas responsabilidades e a correria do dia a dia não deixa muito espaço para longas conversas no portão. Mas, na prática, ter uma boa relação com os vizinhos pode fazer toda a diferença. Não estou falando só de educação, como dar “bom dia” ou segurar o elevador, mas de realmente criar uma convivência de confiança, de poder contar com alguém e também ser essa pessoa disponível.

Na minha experiência, em quase todas as casas onde morei, sempre tentei ser solícita com os vizinhos — e na maior parte do tempo isso foi recíproco. Claro que não é todo mundo que retribui, e já vivi o contrário também, mas as boas experiências pesam mais. Em alguns lugares, essa relação foi além do básico e acabou virando amizade de verdade.

Um exemplo que eu guardo com muito carinho foi na cidade onde morei antes de me mudar para cá. Lá, me aproximei muito de uma vizinha que já era uma senhora. Tudo começou com conversas rápidas e trocas de favores simples, mas o vínculo foi crescendo. Ela também tinha um cãozinho, o Skippy, conversávamos quase todos os dias, e ela se tornou uma amiga de verdade. Lembro de quando precisei viajar para prestar um concurso e fiquei preocupada porque não sabia com quem deixar a Margot, minha cachorrinha. Sem eu precisar pedir, ela se ofereceu para cuidar dela. Isso me deu uma tranquilidade enorme, porque confiar o nosso pet a alguém não é pouca coisa. Até pouco tempo atrás mantivemos contato, mesmo eu tendo me mudado de cidade — infelizmente ela morreu no mês passado, em decorrência de problemas de saúde. Sempre trocávamos mensagens e seguimos amigas, o que mostra que vizinhança pode virar algo muito maior.

Ainda naquela casa, também tive uma relação muito especial com a dona do imóvel, outra senhora que foi como uma avó durante o tempo em que morei lá. Ela era uma pessoa incrível, cheia de carinho, e sempre que precisava de ajuda eu fazia questão de estar por perto. Esse cuidado acabou criando um laço forte. Não era só uma relação de inquilina e proprietária; havia afeto de verdade.

Hoje, já na cidade onde moro atualmente, posso dizer que continuo com a mesma sorte. Aqui também criei um vínculo muito bom com a vizinha, que por acaso é a dona da casa. Aos poucos fomos nos aproximando, e hoje é uma amizade de verdade. Vira e mexe recebemos encomendas uma da outra, trocamos ideias de receitas, e ela ainda se preocupa bastante com a minha saúde. Como estou seguindo uma dieta mais restritiva, ela vive me passando dicas e receitas saudáveis, sempre atenciosa. Além disso, temos aquele costume de conversar no portão, compartilhar pequenas coisas do dia a dia e estar disponíveis uma para a outra.

Claro que nem sempre a convivência é boa. Tive um vizinho que foi um verdadeiro inferno na minha vida. Ele era completamente sem noção. Levava muitas mulheres pra casa dele durante a madrugada e era um verdadeiro horror, com muito barulho e gritaria nos momentos mais íntimos — se é que vocês me entendem. Tentei por vezes conversar amigavelmente, mas ele não parou. Até que eu decidi resolver as coisas de forma não amigável e quando começava a barulhada, eu pegava um balde de água, fazia xixi dentro e jogava da minha janela pela janela do quarto dele — que sempre ficava aberta. Foram algumas várias vezes, até que ele parou e se mudou depois. hahaha

Essas experiências me fizeram perceber o quanto vale a pena investir em boas relações de vizinhança. Não estou dizendo que é necessário ser “melhor amigo” de todo mundo, mas se esforçar para ter um convívio respeitoso e até afetuoso pode mudar bastante a nossa rotina. Afinal, nunca sabemos quando vamos precisar de ajuda. Pode ser algo simples, como receber uma entrega, ou algo maior, como cuidar de um pet, olhar a casa durante uma viagem ou até mesmo dar suporte em uma emergência.

Outro ponto importante é que vizinhos podem ser uma rede de apoio, principalmente quando a família não está por perto. No meu caso, já vivi isso algumas vezes quando morava na outra cidade. Quando alguém demonstra preocupação genuína, a gente percebe que está cercado de pessoas em quem pode confiar. Isso traz uma sensação de segurança e acolhimento que não tem preço.

É claro que nem sempre é assim. Todo mundo tem histórias de vizinhos complicados, barulhentos ou indiferentes. Mas, mesmo nesses casos, acredito que vale tentar ser o tipo de vizinho que você gostaria de ter. Se a relação não avançar, pelo menos você fez a sua parte.

Pra mim, ter cultivado essas amizades ao longo das mudanças de casa foi uma das melhores partes de cada experiência.

_{Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com ImageFX.}

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