The grass isn’t greener on another planet [EN/PT]

_{Se preferir ler esse conteúdo em Português, clique aqui.}

---

[EN]

If one day it was confirmed that there really is another habitable planet and I had the chance to move there, the answer would be very simple: no. I’d stay here on Earth. It might sound like a strange decision to those who dream of exploring space or starting a completely new life, but for me, the choice is clear. It’s not just a matter of fear of the unknown — although that does count — it’s also about reality, roots, and even practicality.

First of all, Earth may be full of problems, but it’s the only place we truly know. Here I have my life built, my affections, my routine, my history. Leaving all that behind to go to an alien planet is not as simple or romantic as many people imagine. It means abandoning family, friends, memories, culture, everything that shapes us as people. And it’s no use saying that “everything will be new and better there,” because nobody can guarantee that.

Another important point is that life on Earth, despite all the problems, chaos, and challenges, still gives us a sense of belonging that would be impossible on a different planet. Here we have an ecosystem adapted to us, familiar food, water, air we can breathe without equipment, and a structured society that, even with flaws, is still a structure. On a new planet, no matter how “habitable” it may be, there’s no guarantee that conditions would truly be comfortable or safe for humans in the long run. There could be risks science hasn’t mapped yet: unknown diseases, strange bacteria, unpredictable climate. It would be like being a guinea pig in a giant experiment. I’m not too willing to do that.

Besides, this whole idea of a “new life” that many people carry around feels like a fantasy. Moving to another planet doesn’t erase people’s internal problems. If you’re anxious, you’ll remain anxious; if you’re disorganized, you’ll remain disorganized. Human beings take their issues with them.

Another factor that weighs heavily for me is my relationship with the little things in everyday life. It may sound silly, but I really value the simple things: being able to see the sky the way it looks here, walking through familiar places, hearing familiar languages and accents, hugging the people I love, being close to my dogs.

And then there’s the environmental factor. Earth is humanity’s only natural home. It’s the result of millions of years of evolution, and every detail of it is shaped to sustain life as we know it. Just because another habitable planet exists doesn’t mean it’s a worthy replacement. It might be technically habitable, but not enjoyable to live on. It could be too cold, too dry, have strange gravity, or days and nights so long they’d affect our bodies and our moods.

So, for me, it’s not just a matter of courage or fear (and yes, I’m actually scared of extraterrestrials). It’s a conscious choice. I’d rather face the challenges here, work to improve what we have, than throw myself into an uncertain scenario. Earth is my home; it’s where my roots, my history, and my future are. The idea of going to an alien planet may be fascinating for some people, but for me, it’s just a huge risk with a very doubtful return.

_{All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by ImageFX.}

---

---

[PT]

Se um dia fosse confirmado que existe outro planeta habitável e eu tivesse a chance de me mudar para lá, a resposta seria bem simples: não. Eu ficaria aqui na Terra mesmo. Pode parecer uma decisão estranha para quem sonha em explorar o espaço ou começar uma vida completamente nova, mas, para mim, a escolha é clara. Não é só uma questão de medo do desconhecido — embora isso também conte —, mas de senso de realidade, de raízes e até de praticidade.

Primeiro, a Terra pode estar cheia de problemas, mas é o único lugar que a gente conhece de verdade. Aqui eu tenho minha vida construída, meus afetos, minha rotina, minha história. Sair de tudo isso para ir para um planeta alienígena não é algo simples nem romântico como muita gente imagina. É abandonar família, amigos, memórias, cultura, tudo o que forma a gente como pessoa. E não adianta dizer que lá vai ser tudo novo e melhor, porque ninguém pode garantir isso.

Outro ponto importante é que a vida na Terra, apesar de todos os problemas, caos e desafios, ainda oferece uma sensação de pertencimento que seria impossível em um planeta diferente... Aqui temos um ecossistema adaptado a nós, temos comida conhecida, água, um ar que conseguimos respirar sem precisar de equipamentos, e uma sociedade estruturada, que mesmo com falhas, ainda assim é uma estrutura. Em um novo planeta, por mais que seja “habitável”, nada garante que as condições sejam realmente confortáveis ou seguras para o ser humano a longo prazo. Pode haver riscos que a ciência ainda não mapeou, doenças desconhecidas, bactérias estranhas, clima imprevisível. Seria como ser cobaia de um experimento gigante. Tô muito propensa a fazer isso não.

Além disso, a própria noção de “vida nova” que muita gente carrega parece uma fantasia. Mudar para outro planeta não apaga os problemas internos das pessoas. Quem é ansioso vai continuar ansioso, quem é desorganizado vai continuar desorganizado. O ser humano leva seus problemas consigo.

Outro fator que pesa é a minha relação com as pequenas coisas do dia a dia. Pode parecer besteira, mas eu valorizo muito as coisas simples, como poder ver o céu do jeito que ele é aqui, caminhar em lugares conhecidos, ouvir línguas e sotaques familiares, abraçar as pessoas que eu amo, estar perto das minhas cachorras.

E tem o fator ambiental. A Terra é o único lar natural da humanidade. Ela é resultado de milhões de anos de evolução, e cada detalhe dela é moldado para sustentar a vida como conhecemos. O simples fato de existir outro planeta habitável não significa que ele seja um substituto à altura. Pode ser que seja habitável tecnicamente, mas não prazeroso de viver. Pode ser frio demais, seco demais, com gravidade estranha, ou com dias e noites longos que afetem o nosso corpo e o nosso humor.

Então, para mim, não é só uma questão de coragem ou medo (eu real tenho medo de extraterrestres). É uma escolha consciente. Prefiro enfrentar os desafios daqui, lutar para melhorar o que temos, do que me jogar em um cenário incerto. A Terra é minha casa, é onde estão minhas raízes, minha história e meu futuro. A ideia de ir para um planeta alienígena pode até ser fascinante para algumas pessoas, mas para mim é só um risco enorme com retorno muito duvidoso.

_{Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com ImageFX.}

---