The freedom to be who we are [EN/PT]

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[EN]

Many people dedicate a good part of their time to finding the meaning of life, something that justifies their own existence, the so-called purpose, the reason for being there. But what is this purpose? Does it really exist, or is it just another product of human creation?

In my view, this idea of "purpose" comes from cultural and religious influences that tend to guide people, from childhood, to think that they were born with a specific mission, a "calling" to achieve something greater. This is particularly seen in churches, which worship the idea that each person has a purpose laid out by a higher power, serving as a kind of comfort and attempt at guidance. For me, this idea of an innate purpose is somewhat arbitrary.

I don’t believe in a predetermined plan or destiny. I think each person builds their goals throughout life based on their experiences, interests, and values. There is no purpose that precedes our existence. The meaning of our life is created by ourselves as we discover what gives us pleasure in living while exploring the world.

If we think of purpose as a more flexible concept, that’s okay. It’s not about finding a grand universal life mission with a specific destination but about knowing what brings satisfaction, whether it’s related to work, contributing to a cause, creating something, cultivating relationships, or learning new things—there are endless possibilities.

Humanity has this fixation on viewing life as an incessant search for a mission that was predestined even before birth, and that can be a negative thing, from my perspective. We should allow ourselves to explore different possibilities, experiment with things, and have various interests. It’s important to change direction when we feel that something has lost its meaning.

What really matters is what each person decides to value, pursue, and achieve. No one has a defined manual or mission.

To me, life is, when we are born, a blank book, and we are the work itself. We are who we develop and shape within ourselves. Our existence doesn’t have to be a quest for answers but rather a journey of self-discovery.

Believing that we need to accomplish something grand to justify why we are alive can lead to anxiety and frustration. Not everyone will be incredible, have brilliant careers, or transform the world. And that’s perfectly fine. This means we don’t have to spend our entire lives searching for a mission and forget to enjoy what arises along the way.

For me, the greatest achievement is always discovering something that makes me happy and gives me a sense of peace. I like to live life in a way that makes sense for my moment and let each day unfold as it should, without thinking that I need, at all costs, to fulfill a purpose established who knows by whom even before I was born. I see value in both the small and the big things that make me feel truly alive. And that is what truly matters in my way of being on this planet.


All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.


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[PT]

Muitas pessoas dedicam boa parte do tempo para encontrar o sentido da vida, algo que justifique a própria existência, o tal do propósito, o porquê dela estar ali. Mas o que é esse propósito? Existe mesmo ou é apenas mais um fruto da criação humana?

Ao meu ver, essa coisa de 'propósito' vem de influência cultural e religiosa, que tendem a direcionar as pessoas, desde crianças, a pensarem que nasceram com uma missão específica, um 'chamado' para realizar algo maior. Isso é muito visto principalmente em igrejas, que cultuam a ideia de cada pessoa tem um propósito que foi traçado por uma força maior, como uma espécie de consolo e tentativa de direcionamento. Pra mim, essa ideia de propósito inato é um tanto quanto arbitrária.

Eu não acredito em um plano ou destino predeterminado. Acho que cada pessoa constrói seus objetivos ao longo da vida, com base nas experiências vividas, interesses e valores. Não existe um propósito que anteceda a nossa existência. O significado da nossa vida é criado por nós mesmos, conforme descobrimos o que nos dá prazer em viver enquanto descobrimos o mundo.

Se pensar num conceito mais flexível pro propósito, aí é até okay. Não é encontrar uma grande missão de vida universal com um super destino específico, mas sim saber o que traz satisfação, seja relacionado ao trabalho, contribuir em alguma causa, criar algo... cultivar relações, aprender coisas novas... são infinitas possibilidades.

A humanidade tem essa fixação em encarar a via como uma busca incessante por uma missão que foi predestinada antes mesmo de nascer e isso acaba sendo algo ruim, do meu ponto de vista. Temos que permitir explorar diferentes possibilidades, experimentar as coisas, ter vários interesses. Mudar de rumo quando sentirmos que algo perdeu o sentido.

O que realmente importa é o que cada pessoa decide valorizar, perseguir e conquistar. Ninguém tem um manual ou missão definida.

Para mim, a vida é, quando nascemos, um livro em branco e nós somos a própria obra. Somos quem desenvolvemos e moldamos dentro de nós mesmos. Nossa existência não tem que ser uma busca por respostas, mas uma jornada de autodescoberta.

Acreditar que precisamos fazer algo grandioso para justificar o porquê estamos vivos pode gerar ansiedade e frustração. Nem todas as pessoas vão ser incríveis, ter carreiras brilhantes e transformar o mundo. E está tudo bem. Isso significa que não precisamos passar a vida inteira em busca de uma missão e esquecer de aproveitar o que surge pelo caminho.

Pra mim, a maior realização é sempre descobrir algo que me faça feliz e me dê sensação mínima de paz. Gosto de viver a vida de maneira que faça sentido para o meu momento e deixar que cada dia aconteça da forma como tem que ser, sem pensar que preciso, a todo e qualquer custo, cumprir um propósito que foi estabelecido sabe-se lá por quem antes mesmo de nascer. Vejo o valor nas pequenas e nas grandes coisas que me fazem sentir, de fato, viva. E isso é o que verdadeiramente importa na minha forma de estar nesse planeta.


Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.


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