A lifelong love for reading [EN/PT]

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I’ve always loved reading. It’s the kind of love that started early, right in childhood, and never went away — even though, lately, keeping up the pace has become a bit more difficult. I used to be able to spend hours with a book in my hands, completely immersed in the story. Now, after having COVID in 2021, it feels like my mind never works the same way. Concentration disappeared. I read two or three pages and suddenly realize I haven’t absorbed anything. It’s frustrating for someone who has always had reading as part of their routine, almost a peaceful ritual.

Even so, my love for books remains strong. Just look at my bookshelf to see that. It’s a clear reflection of who I am — a mix of worlds. On one side, there’s the magical and nostalgic universe of Harry Potter, complete with a wand, the glowing Slytherin crest, and all the books in the series stacked proudly. In fact, the Harry books shelf is practically a shrine, lit in green, filled with memories that have accompanied me for years. On the other side, there are the novels that make me sigh and laugh, especially the teen ones, full of clichés and predictable endings — which I love exactly for that reason.

Among them are some of my favorites: One Day, Me Before You, The Katherine Johnson Theorem, Paper Towns, and To All the Boys I’ve Loved Before. I know a lot of people turn their noses up at this kind of story, but for me, they have enormous value. They’re light, fun, and bring that comfort of knowing that, no matter how chaotic life gets, there’s always room for new beginnings and silly love.

The last one I read was The Ballad of Songbirds and Snakes. I was already a fan of the Hunger Games trilogy, so diving into this origin story was a must. It was interesting to see Snow from a different angle, to understand what shaped him. Even reading slower than I’d like, I managed to enjoy every chapter. Now I have my eye on Dawn at the Harvest, the new book in the saga. I’ve already decided it will be next in line, and I’m hoping it will help me get back into the reading rhythm. After that, I want to read Back to Me, the last book in Bruna Vieira’s series, which I’ve followed for years. Her stories have that sincere, teen-like charm that always wins me over, plus she’s almost a fellow local, from a small town not far from mine.

But my bookshelf isn’t just about romance and fantasy. There’s also the more serious, “journalist me” side. On another shelf are books like Route 66 by Caco Barcellos, Narcodictatorship by Percival de Souza, Police Investigation: Theory and Practice, and several others on digital journalism, writing, and violence. These books carry a different weight — they’re work tools, but also sources of inspiration.

And in the middle of all that, there’s still a little corner just for André Vianco’s books. The Lord of the Rain, Night Shift, The Vampire King, Penumbra… this part of the shelf has a darker side, full of urban fantasy and nocturnal creatures. They balance the romance of the other books with a more intense vibe, and I love that variation.

Looking at all of this, I realize my bookshelf is almost a portrait of my mind: chaotic, yet full of stories, memories, and phases. There’s the light and dreamy side, the curious and investigative side, the dark and mysterious side. Each book represents a piece of me, a different moment in my life.

Even with the difficulty of focusing after COVID, I don’t want to lose this part of myself. Reading has always been a refuge, a way to reconnect with myself. So, even if it takes me longer to finish a book now, the important thing is to keep trying — and that’s okay. One day, I’ll find my rhythm again. Because for someone who truly loves reading, that love may sleep for a while, but it never disappears.

_{All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by ImageFX.}

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[PT]

Eu sempre amei ler. É o tipo de amor que começou cedo, bem na infância, e nunca passou — mesmo que, nos últimos tempos, tenha ficado um pouco mais complicado manter o ritmo. Antes, eu conseguia passar horas com um livro nas mãos, completamente imersa na história. Agora, depois que tive covid em 2021, parece que minha cabeça nunca mais funcionou do mesmo jeito. A concentração sumiu. Leio duas, três páginas e, de repente, percebo que não absorvi nada. É frustrante pra quem sempre teve o hábito de ler como parte da rotina, quase um ritual de paz.

Mesmo assim, o amor pelos livros continua firme. É só olhar pra minha estante pra perceber. Ela é um reflexo claro de quem eu sou — uma mistura de mundos. De um lado, o universo mágico e nostálgico de Harry Potter, com direito a varinha, o brasão luminoso da Sonserina e todos os livros da saga empilhados com orgulho. Aliás, a prateleira dos livros do Harry é praticamente um santuário, iluminada em verde, com lembranças que me acompanham há anos. Do outro, estão os romances que me fazem suspirar e rir, principalmente os adolescentes, cheios de clichês e finais previsíveis — e que eu amo exatamente por isso.

Entre eles estão alguns dos meus queridinhos: Um Dia, Como Eu Era Antes de Você, O Teorema Katherine, Cidades de Papel e Para Todos os Garotos que Já Amei. Eu sei que muita gente torce o nariz pra esse tipo de história, mas pra mim elas tem um valor enorme. São leves, divertidas e trazem aquele conforto de saber que, por mais que a vida seja caótica, sempre há espaço pra recomeços e amores bobos.

O último que li foi A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes. Eu já era fã da trilogia Jogos Vorazes, então não tinha como não mergulhar nessa história de origem. Foi interessante ver o Snow de outro ângulo, entender o que o moldou. Mesmo lendo mais devagar do que gostaria, consegui aproveitar cada capítulo. Agora estou de olho em Amanhecer na Colheita, o novo da saga. Já decidi que vai ser o próximo da fila, e estou torcendo pra ele me ajudar a retomar o ritmo da leitura. Depois dele, quero ler De Volta Para Mim, o último livro da série da Bruna Vieira, que acompanho há anos. As histórias dela tem aquele jeitinho adolescente e sincero que me conquista sempre, além dela ser quase minha conterrânea, de uma cidade do interior, bem pertinho da minha.

Mas a estante não é só sobre romance e fantasia. Tem também o lado mais sério, mais “eu jornalista”. Em outra prateleira, estão livros como Rota 66, do Caco Barcellos, Narcoditadura, do Percival de Souza, Investigação Policial: Teoria e Prática, e vários outros sobre jornalismo digital, redação e violência. Esses livros têm um peso diferente — são ferramentas de trabalho, mas também fontes de inspiração.

E no meio dessa mistura toda, ainda tem um cantinho só pros livros do André Vianco. O Senhor da Chuva, O Turno da Noite, O Vampiro Rei, Penumbra… essa parte da estante carrega um lado mais sombrio, cheio de fantasia urbana e criaturas noturnas. Eles equilibram o romantismo dos outros livros com uma pegada mais intensa, e eu adoro essa variação.

Olhando pra tudo isso, percebo que minha estante é quase um retrato da minha mente: caótica, mas cheia de histórias, memórias e fases. Tem o lado leve e sonhador, o curioso e investigativo, o sombrio e misterioso. Cada livro ali representa um pedaço de mim, um momento diferente da vida.

Mesmo com a dificuldade de focar depois da covid, não quero perder essa parte de mim. Ler sempre foi um refúgio, um jeito de me reconectar comigo mesma. Então, mesmo que agora eu demore mais pra terminar um livro, o importante é continuar tentando e tudo bem — uma hora eu reencontro o ritmo. Porque, pra quem ama ler de verdade, esse amor pode até adormecer por um tempo, mas nunca desaparece.

_{Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com ImageFX.}

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