When life comes from another womb [EN/PT]
Surrogacy is one of the ways in which a couple who cannot have children can find the opportunity to add another member to their family. It is a valid way to solve a problem and fulfill a desire or even a dream. Of course, there are other ways to deal with this difficulty, such as adoption or fertility treatments, when these methods are possible. But, like any other choice, opting for surrogacy can be complex in some scenarios.
Imagine that you and your wife, after planning to have a child for a long time, discover that it is impossible for you to have one. Legally resorting to surrogacy may be a solution. But won't the person who will bear this child have emotional conflicts about it? Well, that possibility does exist, after all, she is the child's biological mother. Regardless of the terms, it may even be normal for certain feelings to arise. For non-biological parents, it remains to learn how to deal with any similar situation.
Of course, this is a delicate situation, involving deep feelings, and for this reason, it could even be ruled out as an option for some. Still, surrogacy offers the couple the opportunity to accompany their child's life from the beginning. But the question arises: could the biological mother responsible for carrying the baby somehow participate in the child's life? This is a question that each couple needs to answer. In contractual terms, the biological mother is usually there to fulfill only one role: she will be paid for performing that function and that's it, with no extra ties.
However, on an emotional level, the couple may empathize with the situation and, depending on the context, allow the biological mother to have some involvement in the child's life. Of course, at some point the child will need to know how they came into the world, and the truth may cause some turmoil when they are older and able to understand everything. I have heard stories in which the biological mother was present in the child's life, not as a mother, but in the role of an aunt or someone very close, and this bond was never a problem for the family. If you are a parent, you know that anyone who wants the best for your children will always be welcome. So in this situation, an additional “mother” could be a very good thing for your child.
Anyway, I think each situation is unique and should be analyzed individually. You can't generalize and say that the biological mother should or shouldn't be present. It all depends on the willingness of the parties involved, their desires, and even the reason that led the woman to agree to bear that child, whether she wants to maintain some kind of bond or just fulfill her role and move on with her life.
In my opinion, there is no concrete answer. Each case needs to be evaluated, always keeping in mind that the child's well-being and what is best for everyone should be the main criteria. And, of course, if it is explicitly stated in the contract that any future contact between the biological mother and the child will be prohibited, this must be respected, but it all depends on the context and acceptance of both parties. But in the end, what matters is love.
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Translated: Deepl
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A “barriga de aluguel” é um dos meios pelos quais um casal que não pode ter filhos encontra a oportunidade de constituir sua família com mais um integrante. Uma forma válida de resolver um problema e realizar um desejo ou até mesmo um sonho. Claro, existem outras maneiras de lidar com essa dificuldade, como a adoção ou tratamentos de fertilidade, quando esses métodos são possíveis. Mas, assim como qualquer outra escolha, optar por uma barriga de aluguel pode ser complexo em alguns cenários.
Imagine que você e sua esposa, depois de muito tempo planejando ter um filho, descobrem a impossibilidade de tê-lo. Recorrer a uma barriga de aluguel, legalmente, pode ser uma solução. Mas será que a pessoa que vai gerar esse filho não terá conflitos emocionais quanto a isso? Bem, essa possibilidade existe, sim, afinal, ela é a mãe biológica da criança. Independentemente dos termos, talvez até seja normal que certos sentimentos apareçam. Para os pais não biológicos, resta aprender a lidar com qualquer situação semelhante.
É claro que essa é uma situação delicada, envolve sentimentos profundos e, por isso, até poderia ser descartada como opção para alguns. Ainda assim, a barriga de aluguel oferece ao casal a oportunidade de acompanhar a vida do próprio filho desde o início. Mas surge a questão: a mãe biológica responsável por gerar o bebê poderia, de alguma forma, ter participação na vida da criança? Essa é uma pergunta que cada casal precisa responder. Em termos contratuais, normalmente, a mãe biológica está ali apenas para cumprir um papel: ela será paga por realizar aquela função e pronto, sem vínculos extras.
Porém, no aspecto emocional, o casal pode ter empatia pela situação e, dependendo do contexto, permitir que a mãe biológica tenha, sim, alguma participação na vida da criança. Claro, em algum momento a criança deverá saber como veio ao mundo, a verdade pode causar certa comoção quando ela for maior e capaz de compreender tudo. Já ouvi histórias em que a mãe biológica esteve presente na vida da criança, não como mãe, mas com o papel de uma tia ou alguém muito próximo e esse vínculo nunca foi problema para a família. Se você é pai ou mãe, sabe que toda pessoa que quer o bem de seus filhos sempre serão bem vindos. Então nessa situação, uma "mãe" adicional poderá ser algum muito bom para seu filho.
Enfim, acho que cada situação é única e deve ser analisada individualmente. Não dá para generalizar, dizer que a mãe biológica deve estar presente ou que não deve. Tudo depende da disposição das partes, dos desejos envolvidos e até do motivo que levou a mulher a aceitar gerar aquela criança, se ela deseja manter algum vínculo ou se quer apenas cumprir seu papel e seguir sua vida.
Na minha opinião, não existe uma resposta concreta. Cada caso precisa ser avaliado, sempre lembrando que o bem da criança e o que será melhor para todos deve ser o critério principal. E, claro, se estiver explícito no contrato que qualquer contato futuro entre a mãe biológica e o filho será proibido, isso deve ser respeitado, mas tudo depende do contexto e de aceitação de ambas as partes. Mas no fim, o que importa é o amor.
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Translated: Deepl
Cover: created by Canva.
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