When excessive protection weakens [EN/PT]

Having a child is no easy task. Raising, teaching and protecting them is a big responsibility and takes effort. I'm sure that if I asked 10 parents if they could protect their children from everything and spare them from life's frustrations, setbacks and sadness, at least nine would say yes. Of course we want the best for our children, but is the best to spare them the worst things in life? Who here has learned anything in their lives other than through effort, trial and error and frustration? Nobody evolves by staying in their comfort zone, even butterflies need to come out of their cocoons and face life!

There are forms and dosages of protection that are more suitable for our children at each age. The most important thing is to have an intelligent vision of which protections are really necessary and to give them some small initial freedoms so that they can make mistakes and learn, that's how it works. A parent's role is to protect them from what they can't achieve on their own, but it's interesting to motivate them to try something so that they learn to deal with failure. There is a positive aspect to this, which is learning to control emotions and motivation when things don't go as planned.

My son is 13 years old, he's already becoming a boy. I feel like protecting him all the time, but I know I wouldn't be doing the best thing for his life. When a problem arises in his life, I'd like to solve it, but if I do, how will he learn? He's been going through some difficulties at school with some classmates who keep pestering him. Could I go to the school and sort it out? Yes, but he'll never learn to solve his problems and this is the time for him to learn how to deal with these things and, if he doesn't learn now, he'll never learn and he'll deal with them the wrong way in the future.

Another thing I've done to encourage his independence is to allow him to come to my house at weekends on his own. He spends the week with his mother and the weekends with me and I live in another city. At first, I would pick him up on Friday and take him back on Sunday and during this time I would teach him where to get off, how to pay for a bus ticket, these basic things. During this time I taught him to find his way around, to see the landmarks in the city so that one day, when he felt safer, he could do it on his own. It didn't take long and he was already more confident that he could do it.

These were just a few examples of how I deal with this form of education. I believe there has to be a balance in this type of conception: protecting too much or giving too much freedom have different consequences and must be measured. Of course, I like him to feel safe with me so that the confidence he needs to face life's adversities is planted within him. But in this way I believe that he is aware that he is the master of his own steps and actions.

I would never have the courage to take challenges out of my son's life, because they are the main factors responsible for the personal development of any person and by doing so, I would only be ruining his life. I know it's natural to want to do this, anyone who has children knows what I'm talking about, but it's also a struggle for us parents to fight the urge to protect them from everything. It makes us want to put them in a bubble so that no harm can come to them, but that wouldn't be good and they always want the best, even if it hurts us more than it hurts them.

---

Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.

---

[PT]

Ter um filho não é uma tarefa fácil. Educar, ensinar e proteger é uma responsabilidade grande, exige esforço. Tenho certeza que a se eu perguntasse para 10 pais se eles pudessem proteger seus filhos de tudo e poupa-los das frustrações da vida, dos tropeços e das tristezas, pelo menos nove iriam dizer que sim. Claro que queremos o melhor para nossos filhos, mas será que o melhor é poupa-los das piores coisas da vida? Quem aqui aprendeu algo em suas vidas que não fosse por meio do esforço, das tentativas e erros das frustrações? Ninguém evolui ficando na zona de conforto, até mesmo as borboletas precisam sair dos seus casulos e enfrentar a vida!

Existem formas e dosagens de proteção mais adequados para cada período de idade para nossos filhos. O mais importante é ter uma visão inteligente de quais proteções são realmente necessárias a serem feitas e dar algumas pequenas liberdades iniciais para que eles errem e aprendam, é assim que funciona. Um papel de um pai, é proteger daquilo que eles não conseguem por si só, mas é interessante motiva-los a tentarem algo para que aprendam a lidar com os insucessos. Existe um ponto positivo nisso, que é aprender a controlar as emoções e a motivação quando as coisas não saem como planejado.

Meu filho tem 13 anos, já está se tornando um rapaz. Dentro de mim mora uma vontade imensa de protege=lo a todo instante, mas eu sei que eu não estaria fazendo o melhor para a sua vida. Quando algum problema aparece na vida dele, eu gostaria de solucionar, mas se eu fizer, como ele aprenderá? Ele tem passado por algumas dificuldades na escola em relação a alguns colegas d classe que o fica importunando. Eu poderia ir até a escola e resolver isso? Sim, mas ele nunca iria aprender a resolver seus problemas e essa é hora de aprender lidar com essas coisas e, se não aprender agora, nunca irá aprender e vai lidar de forma errada no futuro.

Outra coisa que tenho adotado para cativar a sua independência, é permitir que ele venha para minha casa aos fins de semana sozinho. Ele passa a semana com a mãe e nos fins de semana comigo e eu moro em outra cidade. No começo, eu ia busca-lo na sexta e leva-lo no domingo e esse período eu ensinava a ele onde deveria descer, como pagar uma passagem de ônibus, essas coisas básicas. Durante esse tempo o ensinei a se orientar, ver os pontos de referência pela cidade para que um dia quando ele se sentisse mais seguro, ele pudesse fazer isso sozinho. Não demorou muito e ele já estava mais confiante que poderia fazer isso.

Esses foram apenas alguns exemplos de como eu lido com essa forma de educar. Acredito que deve haver um equilíbrio nesse tipo de concepção: proteger excessivamente ou dar muita liberdade tem consequências distintas e devem ser medidos. Claro que eu gosto que ele se sinta seguro comigo para que seja plantado dentro si a confiança necessária para enfrentar as adversidade da vida. Mas dessa forma eu acredito que ele tenha a consciência de que ele o dono dos próprios passos e de suas ações.

Eu nunca teria coragem de tirar da vida do meu filho os desafios, pois eles são os principais responsáveis pela evolução pessoal de qualquer pessoa e fazendo isso, eu apenas estaria arruinando a sua vida. Sei que é natural querer fazer isso, quem teem filhos sabe do que estou falando, mas também é uma luta nossa, dos pais, lutar contra essa vontade de protege-los de tudo. Dá vontade de coloca-los dentro de uma redoma para nenhum mal alcança-los, mas isso não seria bom.

---

Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.

---