The influence of physical appearance in job interviews [EN/PT]

Se preferir ler esse conteúdo em Português, clique aqui.

wellnes tips.png


[EN]

We all know that when we go for a job interview, our physical appearance is taken into consideration. But is this fair? Would it be better if only skills were considered instead of the candidate's appearance? In my field, journalism, I know that this issue of physical appearance is heavily emphasized.

We are taught from an early age that first impressions are lasting. As we grow up and start working, we realize that this carries immense weight in the corporate environment, where physical appearance can significantly influence an employer's perception. It is not uncommon to hear stories of candidates who were judged not only on their qualifications, but also on how they presented themselves. In industries where corporate image is critical, such as sales and customer service, the appearance of employees is seen as a reflection of the company itself. But what happens when this extends to all areas, even those where appearance is not supposed to matter?

Employers often argue that appearance is important because it can affect the company's public image. But what may be a bad look for some may not be for others. As a journalist, I know many professionals in the field who feel this pressure every day. I have experienced it myself. But I also know that in other fields, such as sales and reception, appearance is considered an essential part of the package. However, this logic also applies to internal roles where interaction with the public is minimal. This raises the question of how justified appearance-based discrimination is, if any kind of discrimination can be justified at all, right?

Discrimination based on appearance is a subtle prejudice that reinforces social stereotypes. It is not just about beauty, but also includes characteristics such as race, age, weight, and personal style. In my professional life, I have experienced many embarrassments where, despite being highly qualified, I have been judged based on the prejudices of others - for having tattoos, gauges, piercings and, at one point, dyed hair. It is a painful reminder that society still values appearance in ways that can be deeply unfair.

I understand the importance of diversity and inclusion. Companies that value a certain "image" often exclude talented candidates from diverse backgrounds. Not only is this morally problematic, but it also has a negative impact on innovation and problem solving within organizations. I believe that diverse teams are more effective, and inclusion should always be a priority.

Meritocracy is a core principle. However, when physical appearance becomes a criterion for evaluation, meritocracy is compromised. Highly qualified candidates who do not meet conventional standards of attractiveness may be unfairly excluded from positions.

To promote a fairer work environment, it is essential that companies adopt hiring policies that focus on the skills and competencies of candidates rather than their physical appearance.

At the legal level, legislation also plays a role in combating discrimination based on appearance. Although Brazil has made progress in various areas of human rights, aesthetic discrimination remains a challenge.

The 1988 Federal Constitution prohibits discrimination of any kind, including discrimination based on physical characteristics. In addition, Law No. 9,029/1995 prohibits discriminatory practices in hiring or employment, which can be interpreted to include discrimination based on appearance. Cases of discrimination are often resolved in labor courts, where victims seek compensation for moral damages.

Society also has a crucial role to play in changing cultural norms that place undue emphasis on physical appearance. It is necessary to raise awareness and promote a more inclusive understanding of human and professional worth.

Is it fair to judge someone for something that is often beyond their control? Creating a work environment where appearance is highly valued can lead to unnecessary pressure on employees to conform to certain standards, which can have a negative impact on mental health and well-being.

The issue of physical appearance in job interviews is complex and multifaceted. As a journalist, I see the importance of a fair and competency-based approach. While it is understandable that companies want to project a positive image, this should not be at the expense of equality and meritocracy.

All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated do EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.


[PT]

Todos sabemos que, ao ir para uma entrevista, nossa aparência física é levada em consideração. Mas será que isso é justo? Seria melhor se apenas as habilidades fossem consideradas, e não a aparência dos candidatos? Na minha área, que é o jornalismo, sei que essa questão da aparência física é muito cobrada.

Desde cedo, somos ensinados que a primeira impressão é a que fica. Quando crescemos e começamos a trabalhar, percebemos que no ambiente corporativo isso tem uma força imensa, onde a aparência física pode influenciar significativamente a percepção dos empregadores. Não é raro ouvir histórias de candidatos que foram julgados não apenas por suas qualificações, mas por como se apresentaram. Em setores onde a imagem da empresa é crucial, como vendas e atendimento ao cliente, a aparência dos funcionários é vista como um reflexo da própria empresa. Mas e quando isso se estende a todos os setores, inclusive aqueles onde a aparência não deveria importar?

Empregadores frequentemente argumentam que a aparência importa porque pode impactar a imagem pública da empresa. Mas o que pode ser uma má aparência para uns, pode não ser para outros. Como jornalista, conheço muitos profissionais da área que sentem essa pressão diariamente. Eu mesma já passei por isso. Mas também sei que para outros setores, como vendedores até recepcionistas, a aparência é considerada parte essencial do "pacote". Porém, essa lógica também se aplica a funções internas, onde a interação com o público é mínima. Isso levanta questões sobre até que ponto a discriminação baseada na aparência é justificada, se é que dá pra justificar qualquer tipo de discriminação, né?!

A discriminação baseada na aparência é um preconceito sutil que reforça estereótipos sociais. Isso não se restringe apenas à beleza, mas inclui características como raça, idade, peso e estilo pessoal. Em minha vida profissional, encontrei muitos embaraços quanto a isso, apesar de altamente qualificada, já fui julgada devido a preconceitos dos outros - por possuir tatuagens, alargadores, piercings e, em certo momento, cabelos coloridos. É um lembrete doloroso de que a sociedade ainda valoriza a aparência de maneiras que podem ser profundamente injustas.

Eu sou completamente ciente da importância da diversidade e da inclusão. Empresas que valorizam uma "imagem" específica muitas vezes excluem candidatos talentosos de diversos contextos. Isso não só é moralmente problemático, mas também impacta negativamente a inovação e a resolução de problemas dentro das organizações. Equipes diversas são, ao meu ver, mais eficazes, e a inclusão deve ser sempre uma prioridade.

A meritocracia é um princípio fundamental. No entanto, quando a aparência física se torna um critério de avaliação, a meritocracia é comprometida. E aí é que candidatos altamente qualificados, mas que não se encaixam nos padrões convencionais de atratividade, podem ser injustamente excluídos das vagas.

Para promover um ambiente de trabalho mais justo, é fundamental que as empresas adotem políticas de recrutamento que se concentrem nas habilidades e competências dos candidatos, em vez da aparência física.

Em termos legais, a legislação também tem um papel na luta contra a discriminação baseada na aparência. Embora o Brasil tenha avançado em várias áreas de direitos humanos, a discriminação estética ainda é um desafio.

A Constituição Federal de 1988 proíbe a discriminação de qualquer natureza, incluindo discriminação baseada em características físicas. Além disso, a Lei nº 9.029/1995 proíbe práticas discriminatórias para admissão ou manutenção do emprego, o que pode ser interpretado para incluir discriminação baseada na aparência. Casos de discriminação frequentemente são resolvidos nos tribunais trabalhistas, onde as vítimas buscam reparação por danos morais.

A sociedade também tem um papel muito importante na mudança de normas culturais que valorizam excessivamente a aparência física. É preciso conscientizar e promover uma compreensão mais inclusiva do valor humano e profissional.

É justo julgar alguém por algo que muitas vezes está fora de seu controle? Criar um ambiente de trabalho onde a aparência é altamente valorizada pode levar a pressões desnecessárias sobre os funcionários para se conformarem a certos padrões, o que pode afetar negativamente a saúde mental e bem-estar.

A questão da aparência física nas entrevistas de emprego é complexa e multifacetada. Como jornalista, vejo a importância de uma abordagem justa e baseada em habilidades. Embora seja compreensível que as empresas queiram apresentar uma imagem positiva, isso não deve ser feito à custa da igualdade e da meritocracia.

Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.

darling.png



0
0
0.000
12 comments
avatar

The environment dictates the appropriateness of one's dressing and like you pointed out, there are certain service points that must reflect the image of the organization.

It is fair to consider dressing as part of the 'whole' package and not the complete yet, an obviously inappropriate or indecent dressing would bear and pass a fearsome message to the prospective employer

0
0
0.000
avatar

Tem casos e casos, assim como tem empresas e empresas, cabe aos dois lados avaliarem e se aceitarem... Caso não, próximo!

0
0
0.000
avatar

A discriminação baseada na aparência é um preconceito sutil que reforça estereótipos sociais

Eu super concordo com isso, não acho que roupa ou aparência física deve ser levado tão a serio nas entrevistas ou até mesmo no emprego. Prefiro mil vezes uma pessoa mais relaxada com isso, mas que consegue entregar o que a empresa precisa e necessita, do que contratar alguém só por ser bonitão e não entregar nada kkk

!LOLZ !BBH

0
0
0.000
avatar

sim!! sem contar tb que a pessoa tá procurando um emprego... então existe a possibilidade de que ela não tenha dinheiro pra gastar pra se arrumar e comprar uma roupa nova só pra entrevistas também...

0
0
0.000
avatar

Isso é verdade, nem tinha pensado nisso. Talvez seja ate a falta de din din para comprar a roupa para a entrevista.

0
0
0.000
avatar

Você acha que higiene pessoal é também parte na aparência física? Porque isto é um poco importante no emprego.

[sorry if I made some mistakes in the paragraph above, I'm still in the process of learning Portuguese]

0
0
0.000
avatar

Acho que a higiene pessoal vai além da aparência física, é mais questão de saúde e bem-estar. Concorda?

(No problem!! All sentences are correct! The only mistake was in 'poco'. The correct way is 'pouco'.)

0
0
0.000
avatar

Sim, concordo em generalmente. É também um questão do pessoal apresentação.

[Thank you for your feedback! It takes me foverver to write these short sentences, but skill comes only with practice 😃]

0
0
0.000
avatar

You're welcome!! Whenever you want, feel free to practice your Portuguese here on my posts. If you allow me, I can also point out where you need to improve and explain why. I love doing that!! hahaha

0
0
0.000