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Eu passei e passo por isso, porque em determinado momento no relacionamento em eu estava pareceu "lógico" fazer um contrato de união estável, que no final das contas é apenas um papel dizendo: O Estado confirma que você é "casado". Eu imagino que aja determinada importância nisso para situações mais complexas envolvendo pais que não pagam pensões à não ser que passem por ameaças penais. No meu caso, eu sempre fui contra e eu jamais deixaria minha filha sem pensão, nunca deixei e nunca deixaria, mas é uma constante sensação de ameaça subliminar no lado de lá, onde a mãe dela sempre me lembra que "nosso acordo é amigável e eu não preciso pagar tudo aquilo que o governo diz ser o correto". E claro, além disso, mesmo tendo passado por uma traição, na separação eu acabei tendo que "deixar a casa com ela". Novamente, nos damos muito bem, mas isso tudo é muito desgastante.
Passei por algo bem parecido no meu casamento e é exatamente como você disse: uma ameaça que fica no ar. Também me dou bem com a ma~~e do meu filho, mas depois de tantos anos construindo algo e sair com uma mão na frente e outra atrás é foda, mas a lição foi absorvida.