Taking Christmas Back: Building True Holiday Spirit Beyond Consumerism

To my always friends from the HiveLearners community, my best greetings!

The period leading up to Christmas is one of my favorite times of the year. Everything feels different — work, retail stores, TV programming, everything changes. And we change a bit too, I think. We become more sensitive to others and their needs. We help more, through small gestures of charity that perhaps should be present throughout the entire year.

It is a time to share, to live joyfully and to be carried away by the Christmas spirit, which, even though it was built in our minds with consumerism in mind, still has spiritual effects that emerge as if they were a side effect of the true intention behind so many lights and decorations.

You don’t think Coca-Cola makes its Christmas campaigns aiming at the well-being and joy of people, do you?

As I grew older, I must confess that my family’s living conditions improved. When I left my parents’ house and started visiting them at Christmas time, we already had a good dinner, and we even exchanged some simple gifts. But it was now, in middle age, with my own family, that Christmas gained great importance, because when the children arrived, my turn also arrived to build the Christmas spirit in them!

And that is why we have been building our own Christmas tradition.

For this reason, my best Christmas memory isToggle is the most recent moment, where I am actively rebuilding the meaning of this season, taking back the active role of doing good, practicing charity, giving gifts (even to strangers), as a counterpoint to those who still passively wait for the figure of Santa Claus to bring kindness, to give gifts to people. Taking Christmas back for ourselves, and leaving the figure of Santa Claus a little aside, is more than being fair to children — it is also teaching them how to be truly good people, citizens who act to do good, and not people who simply wait for it to happen magically.

The Christmas dinner is a special moment built over many days, requiring many preparations. Children notice this and know that everyone has a role in creating such a special moment. They also need to be involved. We start early by assembling the (artificial) Christmas tree, which we decorate with ribbons and lights, and which is placed in a very humble spot in our home.

One day, a gift package appeared at the foot of the tree. Everyone was very curious about who could have left the mysterious present, and especially: for whom would this gift be? Another day, a second present appeared. The children begin to investigate the packages — the wrapping, the weight, the shape — trying to deduce what it might be and who each package is for. Another day, a third package appeared, and along with it, there was also a modification to one of the previous packages: a name was added! Now someone already had a guaranteed present! And the expectation for the other packages to also receive a name only grew!

Little by little, they understand that they can also place mysterious presents under the tree, and that way it is up to them to decide whether to put a name on them or not! This power to make Christmas happen is enchanting for them, because they discover that they can also be Santa’s helpers!

Aos meu sempre amigos da comunidade HiveLearners, minhas melhores saudações!

A época que antecede o natal é um dos períodos favoritos do ano. Tudo fica diferente, desde o trabalho, as lojas comerciais, a programação da TV, tudo muda. E nós também mudamos um pouco, eu acho. Ficamos mais sensíveis aos outros e suas necessidades. Ajudamos mais fazendo pequenos gestos de caridade, que talvez fossem necessários por todo o ano.

É uma época de compartilhar, de viver alegre e se contagiar com o espírito natalino, que mesmo tendo sido construído em nossas mentes visando o consumismo, ainda assim tem efeitos espirituais que passam como se fossem um efeito colateral da verdadeira intenção de tantas luzes e enfeites.

Você não acha que a Coca-Cola faz sua campanha de natal visando o bem estar e a alegria dos povos, acha?

Conforme fui crescendo, devo confessar que as condições de vida da minha família melhoraram. Quando saí da casa dos meus pais e passei a visitá-los na época de natal, já tinhamos uma boa ceia, e até trocamos alguns presentes simples. Mas foi agora na meia idade com a minha própria família que o natal ganhou uma grande importância, pois quando os filhos chegaram, chegou também a minha vez de construir o espírito natalino neles!

E é por isso que temos construído nossa própria tradição de natal.

Por este motivo, a minha melhor lembrança do natal é o momento mais recente, onde estou ativamente reconstruindo o significado dessa época, tomando de volta o papel ativo de fazer o bem, fazer caridade, doar presentes (inclusive aos desconhecidos), em contraponto aos que ainda esperam passivamente da figura do papai-noel que ele traga bondade, que ele presenteie as pessoas. Tomar o natal de volta para nós, e deixar a figura do papai-noel um pouco de lado, é mais do que ser justo com as crianças, é também ensinar a elas como ser pessoas boas de verdade, cidadãos que agem para fazer o bem, e não pessoas que apenas esperam por ele magicamente.

A ceia de natal é um momento especial e construído ao longo de muitos dias, precisando de muitos preparativos. As crianças percebem isso e sabem que cada um tem seu papel para formar o momento tão especial. Elas também precisa ser envolvidas. Começamos desde cedo com a montagem da árvore de natal (artificial) que enfeitamos com fitas e luzes, e que foi posicionada de forma bastante humilde em nossa casa.

Um dia, apareceu um pacote de presente aos pés da árvore. Todos ficaram muito curiosos sobre quem poderia ter deixado o presente misterioso, e principalmente: para quem seria esse presente? Um outro dia, o segundo presente apareceu. As crianças começam a investigar as embalagens, o peso, o formato, tentando deduzir do que se trata, e quem sabe assim saber para quem é cada pacote. Um outro dia, um terceiro pacote apareceu, e junto com ele também houve uma modificação em um dos pacotes anteriores: um nome foi colocado! Agora alguém já tinha um presente garantido! E a expectativa para que os outros pacotes também ganhassem um nome só crescia!

Aos poucos elas entendem que também podem colocar presentes misteriosos na árvore, e dessa forma cabe a elas decidir se irão por nome ou não! Esse poder de fazer o natal acontecer é encantador para elas, pois descobrem que também podem ser ajudantes de papai-noel!