EN-PT Crypto market in Brazil

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The world-renowned fable of the three little pigs has a phrase that you may know:
- Who is afraid of the bad wolf?

Brazil is a country that is afraid of cryptocurrencies, and this is encouraged daily by traditional publications and also by government bodies.

After all, who cares about keeping the population separate from the encrypted world?

The answer to this question may not be so simple. So let's bring a little light to outline the answer. But the final word will be yours!

The general population and the myth that digital currencies are financial pyramids

In a way, an evolution of jokes from the beginning of the internet era, hoaxes are called pulhas or gotchas in Brazil, a type of trolling. Your existence is directly linked to the chains that told any story and begged you to send it to your friends, spreading the lie.

At some point, someone associated the Ponzi Scheme of financial pyramids with the cryptographic world, and this tasteless prank ended up spreading among the local population, who often confuses the themes.

In this way, the digital currency market is shaken due to the perception that the majority of the population has of its alleged connection with fraudulent schemes.

The government and its facets

A latent problem is what to do regulatory about digital currencies. And in this regard, Brazil has some ideas in progress.

1. Money laundering

It's like we say when money obtained through crimes is legalized by some type of operation in the stock market. In this way, the government justifies its hunt for cryptocurrencies using the argument that they are used by cyber traffickers and other digital crimes to make payments for illegal services.

This is where the idea of the deepweb and its world separate from everyday reality would come into play (it would not mean that it would be an unreal world). Keep in mind that crimes exist and they are financed by both proper currency and digital currencies.

2. State currency x Decentralized currencies

There is also the false idea that only one currency controlled by the government could be safe, that is, several currencies in circulation in the country could not coexist.

Those of us who already live with different networks realize that there is no evidence that the diversity of currencies is harmful, as long as you can move between them. Perhaps the lack of liquidity is the biggest risk in this case.

Brazil has already outlined the Real Digital plan, which is an emulation of the fit currency and which could be used with a peg linked to the Traditional Real. Real is the official name of the Brazilian currency, also known in the markets as BRL.

The tokenized Real even has a name: DREX. It has been running in the pilot phase since March 2023.

According to the Central Bank of Brazil:

Drex will enable various types of secure financial transactions with digital assets and smart contracts to be at your disposal. These smart financial services will be settled by banks within the Central Bank's (BC) Drex Platform, which is a developing environment using Distributed Ledger Technology (DLT).

See that two features well known to us will be highlighted: digital assets and smart contracts. This is what web3 looks like! However, without the decentralization and governance part, since it is under state control.

3. Taxes and fees

The Brazilian government implemented the beginning of the tax on profits from the digital asset market this year. This means that since 2019 it has been mandatory to inform the government whenever purchasing crypto assets with values greater than BRL 5000 / USD 1000.

In addition to the report, Brazilians will pay tax when the profit from sales (capital gains) of crypto assets exceeds BRL 35,000 / USD 7,000 per month. In this case you will pay 15% on the capital gain.

The sale of any cryptoactives whose profit is less than BRL 35,000 / USD 7,000 in one month does not generate tax.

The local market

In my opinion, ALTCOINS brokers and infrastructures should seek to simplify access to their products and services in order to reach the general population.

Some digital banks, startups, have the possibility open to their account holders to acquire cryptocurrencies, paying in Reais, and maintaining custody of the tokens. Although questionable, we can see that this action brought the world of digital currencies closer to the real world.

A famous platform, MercadoLivre, already offers its users the purchase of BITCOIN through its financial version called MercadoPago. In the same wayNuBank* also offers its financial customers the possibility of purchasing BITCOIN.

I am not aware of formal platforms that offer any currency other than BITCOIN. However, we must recognize that it was to be expected that a movement towards opening up the crypto world would come through its precursor. And for this we can only be grateful because popularization comes along with information, which demystifies this type of business.

But remember: these are not your keys, they are not your tokens!

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A fábula mundialmente conhecida dos três porquinhos tem uma frase que talvez você conheça:
- Quem tem medo do lobo mau?

O Brasil é um país que tem medo de cripto moedas, e isso é fomentado diariamente pelas mídias tradicionais e também pelos órgãos governamentais.

Afinal, a quem interessa manter a população aparte do mundo cripto?

A resposta para essa pergunta pode não ser tão simples. Por isso vamos trazer um pouco de luz para lhe dar os contornos da resposta. Mas a palavra final vai ser sua!

A população em geral e o mito de que moedas digitais são pirâmides financeiras

De certa forma uma evolução das piadas do começo da era da internet, os hoax são chamados no Brasil de pulhas ou pegadinhas, um tipo de trolagem. Sua existência está diretamente ligada às correntes que contavam uma história qualquer e imploravam para que você enviasse aos seus amigos, espalhando a mentira.

Em algum momento, alguém associou o Esquema Ponzi de pirâmides financeiras ao mundo cripto, e essa pegadinha de mal gosto acabou por se espalhar pela população local, que frequentemente confunde os temas.

Dessa forma, o mercado de moedas digitais fica abalado devido ao receio que a maior parte da população tem de sua suposta ligação com esquemas fraudulentos.

O governo e suas facetas

Um problema latente é o que fazer de forma regulamentar quanto às moedas digitais. E nisso o Brasil tem algumas ideias em andamento.

1. Lavagem de dinheiro

É como falamos quando um dinheiro obtido através de crimes é legalizado por algum tipo de operação no mercado de valores. Dessa forma, o governo justifica sua caça às criptomoedas usando o argumento de que são usadas por cibertraficantes, e outros criminosos digitais para efetuar pagamento de serviços ilegais.

Aqui entraria a ideia de deepweb e seu mundo à parte da realidade cotidiana (nem por isso seria um mundo irreal). Tenha em mente que crimes existem e eles são financiados tanto por moeda fit como por moedas digitais.

2. Moeda estatal x Moedas descentralizadas

Existe também a falsa ideia de que apenas uma moeda controlada pelo governo poderia ser segura, ou seja, não poderiam coexistir diversas moedas em circulação no país.

Nós que já convivemos com redes diversas percebemos que não existe qualquer evidência de que a diversidade de moedas é prejudicial, desde que você consiga transitar entre elas. Talvez, a falta de liquidez seja o maior risco neste caso.

O Brasil já tem traçado o plano do Real Digital que é uma emulação da moeda fit e que poderia ser utilizada com peg atrelada ao Real tradicional. Real é o nome oficial da moeda brasileira, também conhecida nos mercados como BRL.

O Real tokenizado já tem até nome: DREX. Está rodando em fase piloto desde março de 2023.

Segundo o Banco Central do Brasil:

O Drex vai permitir que vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes estejam à sua disposição. Esses serviços financeiros inteligentes serão liquidados pelos bancos dentro da Plataforma Drex do Banco Central (BC), que é um ambiente em desenvolvimento utilizando a tecnologia de registro distribuído (em inglês Distributed Ledger Technology – DLT).

Veja que duas funcionalidades muito conhecidas por nós estarão em destaque: ativos digitais e contratos inteligentes. Isso é a cara da web3! Porem, sem a parte da descentralização e governança , já que está sob controle estatal.

3. Impostos e taxas

O governo brasileiro implementou nesta ano o início do imposto sobre lucros do mercado de ativos digitais. Isso significa que desde 2019 é obrigatório informar o governo sempre que adquirir criptoativos com valores superiores à BRL 5000 / USD 1000.

Além do informe, o brasileiro pagará imposto quando o lucro das vendas (ganho de capital) dos criptoativos ultrapassar BRL 35000 / USD 7000 por mês. Neste caso pagará 15% sobre o ganho de capital.

A venda de quaisquer criptoativos cujo lucro seja inferior a BRL 35000 / USD 7000 em um mês não gera incidência de imposto.

O mercado local

Na minha opinião, as corretoras e infraestruturas das ALTCOINS devem procurar realizar a simplificação do acesso aos seus produtos e serviços de forma a chegar na população em geral.

Alguns bancos digitais, startups, tem aberto possibilidade para seus correntistas adquirirem criptomoedas, pagando em Reais, e mantendo a custódia dos tokens. Apesar de questionável, podemos perceber que essa ação tem trazido o mundo das moedas digitais mais próximo do mundo real.

Uma famosa plataforma, o MercadoLivre, já disponibiliza que seus usuários a compra de BITCOIN através da sua versão financeira chamada MercadoPago. Da mesma forma, o banco digital NuBank também oferece aos seus clientes financeiros a possibilidade da compra de BITCOIN.

Não tenho conhecimento de plataformas formais que ofereçam outra moeda, que não o BITCOIN. Porém devemos reconhecer que era de se esperar que um movimento de abertura para o mundo cripto viesse através do seu percursor. E para isso só temos a agradecer pois a popularização vem junto com a informação, que desmitifica essa modalidade de negócio.

Mas lembre-se: não são suas chaves, não são seus tokens!